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Brasília (DF): Negociações fracassam e aeroviários mantêm indicativo de greve
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
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Na reunião realizada ontem, as companhias aéreas apresentaram uma proposta nova de reajuste de 6,5% (aproximadamente meio ponto acima da inflação), que foi recusada pelos trabalhadores.
A categoria reivindica reajuste de 13%. A paralisação está marcada para o dia 23. Neste dia serão realizadas assembleias em várias capitais – em São Paulo serão em Guarulhos e Congonhas.
Para o procurador-geral do Ministério Público do Trabalho, Otávio Brito Lopes, a reunião de ontem (21) mostrou uma “boa vontade” das partes em chegar a um acordo. “Há um distanciamento muito grande entre as propostas, tanto das empresas, quanto dos trabalhadores. A posição do Ministério Público é aguardar os acontecimentos e, ocorrendo a greve, a principal preocupação é com a sociedade e como ela será atendida.”
De acordo com Lopes, o Ministério Público vai acompanhar o movimento grevista para garantir a legalidade da paralisação. “Caso ocorra a necessidade de julgamento de alguma medida cautelar, o Ministério Público estará de plantão e o Tribunal Superior do Trabalho, que julga o movimento, tem sempre um ministro de plantão”.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que não participou da reunião, informou que a questão salarial não é de competência da agência. No entanto, a Anac analisa os planos de contingência que as empresas aéreas entregaram para o caso de haver greve na próxima quinta-feira (23).