Centrais sindicais de SP definem luta por redução da jornada, isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil e mais direitos no 2º semestre

Centrais sindicais definem agenda legislativa para segundo semestre
Na manhã desta quarta-feira (24), oito centrais sindicais se reuniram online para definir a nova agenda legislativa do movimento sindical em São Paulo.
O presidente da Força Sindical SP, Danilo Pereira da Silva, participou da reunião, que também contou com representantes da CUT, CSB, UGT, Nova Central, Intersindical e Pública. Assim, os sindicalistas alinharam propostas e traçaram estratégias para pressionar o Congresso a aprovar pautas de interesse da classe trabalhadora.
Redução da jornada e reforma administrativa são prioridades
Durante o encontro, o Dieese e o Diap apresentaram um roteiro de ações que cada central deve executar nos estados, começando por São Paulo.
Dessa forma, os dirigentes definiram como prioridade projetos de lei para o segundo semestre de 2025, como a redução da jornada de trabalho e o fortalecimento das negociações coletivas.
Além disso, as centrais defendem isenção do imposto de renda para salários de até R$ 5 mil e maior taxação de rendas acima de R$ 50 mil.
Por outro lado, os sindicalistas também decidiram atuar para barrar projetos que possam retirar direitos, como propostas em tramitação no TST e no Supremo Tribunal Federal.

Centrais sindicais definem agenda legislativa para segundo semestre
Pressão direta sobre parlamentares
Portanto, de acordo com Danilo, as centrais vão ampliar o diálogo com deputados federais e senadores eleitos por São Paulo. “O objetivo é convencê-los a apoiar propostas que protejam e ampliem direitos trabalhistas”, explica o dirigente sindical.
Além disso, as centrais planejam, já na primeira semana de agosto, visitas presenciais aos gabinetes dos parlamentares em suas regiões de base. Assim, pretendem reforçar a pressão política.
Os dirigentes também pretendem dialogar com vereadores e prefeitos para fortalecer a mobilização local. Segundo eles, união e articulação são essenciais para garantir vitórias.
“Vamos lutar unidos para aprovar projetos que ampliem direitos e impedir retrocessos”, afirma Danilo.
Desse modo, o movimento sindical reforça sua mobilização para o segundo semestre e promete pressão constante em defesa dos trabalhadores.
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