As centrais sindicais realizaram, nesta quarta-feira (5), um protesto em frente à estação de trem do Brás, no Largo da Concórdia, na região central da capital paulista, para exigir a redução da taxa básica de juros da economia, a Taxa Selic. As entidades também cobram a saída do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Em sua gestão, a taxa de juros básica chegou a 13,75%.
O ato tem como objetivo conscientizar a população sobre os impactos diretos das elevadas taxas de juros em suas vidas, como o aumento dos preços dos alimentos e a redução de investimentos em moradia, saúde e educação, que resultam no aumento das desigualdades sociais.
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, alerta que o aperto monetário do Banco Central está asfixiando não só a atividade econômica e a indústria, mas também o consumo das famílias, a produção e a geração de novos postos de trabalho.. "Cobramos agilidade e reduções eficazes dos juros para facilitar o crescimento da economia e para reduzir a dívida pública, estimular a produção industrial – que se encontra estagnada –, aumentar o consumo e gerar empregos de qualidade", reforça Torres.