Imagem do dia
[caption id="attachment_69212" align="aligncenter" width="1024"] Veja fotos da Plenária e Caminhada da Classe Trabalhadora[/caption]
Enviar link da notícia por e-mail
Força
Chapecó (SC): Intransigência patronal pode parar indústria do material plástico no Oeste de SC
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Força
A paralisação dos trabalhadores nas indústrias do material plástico de Chapecó e região é iminente. A representação patronal se mantém irredutível: não quer atender as reivindicações salariais propostas. Diante disso, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Material Plástico de Chapecó e Região - STIMP (filiado a Força Sindical Nacional e de SC) adota as primeiras providências para evitar prejuízos à categoria profissional.
O presidente do sindicato Vilson Silveira está revoltado contra a posição dos empregadores. “Os patrões estão subestimando os trabalhadores, atitude nada recomendável”, alerta. Para ele a contra proposta do empresariado “é uma afronta”. O setor patronal está oferecendo apenas o INPC acumulado no período e rejeita adotar o piso estadual de salário.
A greve não está descartada, “mas antes vamos esgotar toda possibilidade de entendimento”, diz o líder sindical. O STIMP vai promover assembléia para ouvir os trabalhadores e decidir o que fazer. Enquanto isso, algumas medidas já estão sendo tomadas. O sindicato está ajuizando o competente dissídio coletivo para garantir a data base (1º de maio) e ingressa na Justiça do Trabalho de Santa Catarina com ação coletiva.
A ação busca a diferença salarial entre o normativo da categoria e o piso estadual que é de R$ 647,00. Foi estabelecido pela lei 459 e vigora desde o dia 1º de janeiro deste ano. Silveira explica que com a iniciativa o sindicato beneficia o grupo de trabalhadores cujo normativo é menor que o piso. O sindicalista mostra que o normativo e os demais salários da categoria, além de baixos, estão defasados “mas os patrões insistem em continuar explorando a mão de obra”.
O sindicato conta com forte aliado na ação proposta: o Ministério Público do Trabalho. O MPT exige a adoção do piso estadual e ameaça responsabilizar judicialmente o sindicato que negociar valor inferior. “A lei está do nosso lado e estamos recorrendo a ela para fazer valer nossos direitos”, destaca o dirigente sindical.