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Continuam negociações salariais dos trabalhadores da alimentação
quarta-feira, 21 de junho de 2017
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“Temos uma negociação em abril e as outras em maio. Estamos buscando o melhor acordo, com inflação do período da data-base e ganho real”, declara Antonio Vítor, presidente da Federação.
Segundo Vítor, toda negociação salarial exige perseverança. Por exemplo, a bancada patronal de um dos setores ofereceu apenas 60% da inflação do período. “Não podemos aceitar uma proposta que diz respeito à inflação passada, um gasto que o trabalhador teve. A solução é continuar negociando”, disse.
Os patrões resistem a fechar acordos dignos para os trabalhadores alegando que a instabilidade política pode afetar a economia. No entanto, os indicadores mostram que a economia esta crescendo pouco, mas crescendo, observa o presidente da Fetiasp.
Até agora nenhum acordo foi fechado. O setor de carne (embutidos) com data-base em 1º de abril ofereceu 4%.
Os demais setores têm data-base em maio. São eles: bebidas que ofereceu reajuste abaixo da inflação 3,19% e piso de R$ 1.441,42; setor de frio (abate de animais) ofereceu 3,3%, valor abaixo da inflação e o de suco ofereceu 3% para salário até R$ 6.180,00.
O setor de doces e conservas propôs reajuste de 4% para salário até R$ 5.500,00 e piso de R$ 1.447,60 e o setor de rações propôs 4% até salário de R$ 8.500,00 e piso de R$ 1.400,00. As usinas de açúcar mantém apenas as cláusulas sociais.