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Curitiba/PR: Metalúrgicos da Volks e Renault rejeitam proposta e mantêm paralisação
terça-feira, 2 de setembro de 2008
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Os cerca de 8 mil metalúrgicos da Volkswagen-Audi e Renault decidiram, em assembléia hoje, dia 2, manter a paralisação iniciada ontem, por, no mínimo, mais 48 horas. Isso porque o Sinfavea não apresentou nenhuma nova proposta salarial.
Em reunião com o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC), na noite de ontem, os representantes das montadoras afirmaram que só voltam a negociar se os metalúrgicos retornarem ao trabalho. Essa proposta foi colocada em votação na assembléia de hoje e reprovada por 100% dos trabalhadores, que decidiram continuar parados e aguardar uma nova proposta.
A categoria, com data-base em 1º de setembro, reivindica 5% de aumento real, 7,6% referentes à correção da inflação e R$ 1,5 mil de abono.
Na próxima quinta-feira, dia 4, o Sindicato realizará novas assembléias nos portões das duas fábricas, em São José dos Pinhais. Se o Sinfavea não aumentar sua oferta salarial, que hoje é de apenas 0,5% de aumento real e 7,6% da correção da inflação, a tendência é a paralisação continuar.
"O trabalhador segue mobilizado. Enquanto as montadoras não apresentarem uma proposta digna, de acordo com a produção e lucro recorde que estão tendo, a situação continuará como está", disse o presidente do Sindicato, Sérgio Butka.
Volvo volta ao trabalho
Após ter sua produção paralisada por 24h, a Volvo decidiu abrir canal de negociação com o Sindicato dos Metalúrgicos, comprometendo-se a apresentar uma proposta de aumento salarial até quinta-feira, dia 4. Com isso, os trabalhadores decidiram voltar ao trabalho.
Prejuízos na Volks e Renault aumentam
Com o segundo dia de paralisação total, os prejuízos da Volks e Renault seguem aumentando. Só entre ontem e hoje, a Volks deixou de produzir cerca de 1,7 mil automóveis. Na Renault, a perda foi de aproximadamente 1,6 mil veículos.