Imagem do dia
[caption id="attachment_69212" align="aligncenter" width="1024"] Veja fotos da Plenária e Caminhada da Classe Trabalhadora[/caption]
Enviar link da notícia por e-mail
Força
Deputado lamenta posição “equivocada” de seu partido quanto ao fim do Imposto Sindical
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Força
"É uma posição equivocada, no mínimo". Assim definiu hoje o Deputado Federal Claudio Magrão a iniciativa de parlamentares do PPS que recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) pleiteando a extinção imediata do imposto sindical. "É lamentável que uma parcela dos meus companheiros de partido estejam alinhados com setores retrógrados do empresariado numa medida cujo efeito prático é derrubar o movimento sindical, tanto os bons e atuantes sindicatos quanto aqueles que precisam mesmo ser expurgados", completou o parlamentar.
Claudio Magrão é presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo e defensor do fim da obrigatoriedade do imposto sindical, mas considera que para isso é necessário ao menos um período mínimo de transição. "O movimento sindical – não apenas os sindicatos, mas a organização destes nas instâncias superiores até as centrais sindicais – em parte de baseia neste modelo. Simplesmente acabar com ele, sem uma reestruturação no modelo de financiamento da ação sindical, é acabar com a proteção dos trabalhadores e deixá-los à mercê da exploração do capital", pondera.
O parlamentar ressalta que também considera fundamental acabar com os muitos sindicatos de fachada, segundo ele criados para viver às custas da contribuição compulsória sem nenhum serviço prestado à categoria que representam. "É contra esses que temos concentrar nossos esforços. Eles desvirtuam o sentido da palavra Sindicato", afirma o deputado.
Apesar da posição oficial do PPS, Magrão lembra que em nenhum momento a discussão sobre o tema foi colocada à bancada do PPS e avalia que a interpretação não é unanimidade dentro da legenda. Ele reforça que já está atuando junto aos colegas para "mostrar que o caminho é outro. Passa por uma ampla reforma sindical e também pela reforma trabalhista", concluiu.