Imagem do dia
[caption id="attachment_69212" align="aligncenter" width="1024"] Veja fotos da Plenária e Caminhada da Classe Trabalhadora[/caption]
Enviar link da notícia por e-mail
Força
Divinópolis (MG): Greve nas obras de hospital em Divinópolis
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Força
As obras de ampliação do hospital São João de Deus, em Divinópolis, continuaram paradas nesta terça-feira (13/04), por causa da greve de 130 trabalhadores da construção civil, que não tiveram seus direitos trabalhistas respeitados pela empresa GPO Construtora. A greve, que já dura dois dias, deve ser interrompida amanhã, mas pode ser retomada na próxima sexta-feira, caso não haja entendimento entre as partes.
Na tarde desta terça-feira, aconteceu uma reunião de conciliação na Superintendência Regional do Trabalho, em Belo Horizonte, com o Sindicato da Construção Civil e Mobiliário de Divinópolis e a Força Sindical de Minas Gerais, em nome dos trabalhadores, e representantes do Hospital São João de Deus. A GPO, que não foi notificada para comparecimento, deverá se apresentar para nova reunião na capital na próxima quinta-feira (15/04), às 17h.
Segundo o presidente da Força Sindical de Minas Gerais, Rogério Fernandes, caso não haja garantias de cumprimento de acordo da empresa na reunião de quinta-feira, a central e o sindicato da categoria irão entrar com uma representação no Ministério Público Estadual.
Reivindicações – Os trabalhadores reclamam da uma série de irregularidades praticadas pela empresa GPO Construtora na obra de ampliação do hospital São João de Deus, que começou em julho de 2008 e tem previsão de término em junho deste ano. Os trabalhadores não tiveram o FGTS depositado em janeiro e fevereiro; as horas extra não são respeitadas e pagas em dia, e ex-funcionários reclamam da falta de acerto.
O armador Marcos Roberto da Silva, de 19 anos, recebeu apenas vales e o último salário nos quatro meses que trabalhou na empresa. Segundo ele, sua carteira foi assinada corretamente, mas, ao solicitar o FGTS, descobriu que seu nome não estava cadastrado para retirar o benefício.
Já o pedreiro Alecssander Antônio Coelho, de 37 anos, recebeu corretamente os últimos quatro meses, mas os bônus ainda não vieram. O pedreiro também recebeu apenas um depósito de FGTS e o INSS, referente ao seu segundo mês de trabalho. Os outros não constam depósito no extrato.