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Florianópolis (SC): Grupo da Alimentação quer readequar salário para 160 mil trabalhadores
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
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A relação entre capital/trabalho e a realidade salarial de Santa Catarina, sofrem profunda alteração a partir de janeiro. No primeiro dia de 2010 entra em vigor o Piso Estadual de Salário exigindo substanciais adequações. O movimento sindical começa a mobilização para que as respectivas categorias profissionais representadas tenham seus salários normativos equiparados ao mínino regional.
A Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Alimentação de Santa Catarina – Fetiaesc já deflagrou campanha e parte para o entendimento com os empregadores. A entidade possui cerca de 30 sindicatos filiados e representa mais de 160 mil trabalhadores (empregos diretos) em todas as regiões do Estado. A indústria frigorífica é uma das mais pesam no conjunto funcional.
O presidente Miguel Padilha disse que a federação quer renegociar os normativos acertados durante o ano. A maioria deles foi estabelecida em maio, data base de expressivo volume de categorias profissionais. Lembra, no entanto, que naquele mês o salário próprio de Santa Catarina ainda estava sendo debatido.
Padilha acredita que todos os normativos em vigor no Estado precisam ser corrigidos para alcançar as quatro faixas salariais estabelecidas: R$ 587,00, R$ 616,00, R$ 647,00 e R$ 679,00. Como a lei aprovada determina que estes devam ser os menores valores pagos, os atuais rendimentos mínimos "precisam ser atualizados e a renegociação é inevitável".
Os trabalhadores do Grupo da Alimentação se encaixam na terceira faixa salarial e para cumpri-la a Fetiaesc vai levar a lei à mesa de negociação. O presidente da federação reuniu os filiados em Lages para definir estratégias a serem adotadas. O grupo deve cumprir cronograma de ação atingindo simultaneamente todo o Estado. O dirigente explicou que a equiparação pode recuperar "pelos menos parte" das perdas salariais históricas acumuladas pela classe trabalhadora.