Direção da Força Sindical debate isenção do IR aprovada na Câmara, desafios da agenda trabalhista e participação estratégica na COP30, em Belém

Força Sindical debate IR e COP30 em reunião nacional – Foto: Jaélcio Santana
A direção nacional da Força Sindical reuniu-se nesta quinta-feira, em formato presencial e virtual. Os sindicalistas discutiram a conjuntura política, a aprovação do imposto de renda e a COP30.
O presidente da Força, Miguel Torres, destacou a importância do diálogo. Ele celebrou a vitória na Câmara que aprovou a isenção de até R$ 5 mil.
“A medida foi resultado direto da luta sindical”, salientou o dirigente sindical.
Ele reforçou a necessidade de ampliar a divulgação da conquista, fortalecendo o vínculo entre base e sociedade.
O secretário-geral, João Carlos Gonçalves, o Juruna, lembrou que a isenção do IR já havia sido bandeira no 1º de Maio Unificado. “A mobilização e fruto da mobilização das bases”, reforçou o sindicalista.
Juruna destacou que a votação ocorreu de forma unânime no Congresso, mostrando apoio consolidado à demanda sindical. Para ele, esse respaldo fortalece novas agendas trabalhistas em Brasília.
O presidente da Fequimfar, Sérgio Luiz Leite, o Serginho, ressaltou os ganhos diretos para os trabalhadores. Ele defendeu divulgar a vitória também durante as campanhas salariais em andamento.
Gilberto Ratinho, presidente dos Metalúrgicos de Osasco, destacou a mobilização sindical. Ele defendeu a correção da tabela como política pública e apontou a redução da jornada como próxima pauta.
Fernando, dirigente dos propagandistas, reforçou demandas da categoria. Ele pediu maior engajamento das entidades na comunicação, ampliando a divulgação das pautas junto aos trabalhadores e à opinião pública.
Osvaldo Mafra, da Alimentação de Santa Catarina, afirmou que a luta deve prosseguir no Senado. Segundo ele, agora é hora de fortalecer a agenda trabalhista.
O presidente da Federação dos Frentistas do Rio de Janeiro, Eusébio Neto, ressaltou o protagonismo sindical na conquista da isenção. Ele destacou o papel decisivo das centrais na mobilização nacional.
Maria Auxiliadora, secretária da Mulher, pediu intensificação da luta. De acordo com ela, é preciso avançar em pautas específicas e garantir espaço da mulher trabalhadora nas discussões.
O deputado federal Bebeto destacou a relevância sindical na atual conjuntura. Ele lembrou que a Força Sindical foi pioneira na construção dessa agenda trabalhista vitoriosa.
Monica Veloso, da CNTM, ressaltou que as mobilizações de rua deram novo fôlego à pauta trabalhista. Para ela, as ruas seguem como espaço estratégico de pressão.
Danilo Pereira, presidente da Força São Paulo, considerou a reunião fundamental. Ele defendeu aprofundar o debate legislativo e fortalecer fóruns de discussão voltados à agenda dos trabalhadores.
Miguel Torres encerrou a reunião ressaltando a participação da Força na COP30. Ele garantiu atuação ativa e a apresentação de propostas durante o encontro internacional em Belém.
Carlos Lacerda, diretor do Sindnapi, destacou a nova sede da Força Sindical no Pará. Ele reforçou que a presença sindical na COP30 terá papel estratégico.
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