A Cúpula do G20 Social foi proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando o Brasil assumiu a presidência do Grupo. O objetivo é ampliar a participação de atores não-governamentais nas atividades e nos processos decisórios do G20. O evento acontece na região central da cidade, entre a Praça Mauá e o Boulevard Olímpico.
Treze grupos de engajamento fazem parte do G20 Social. Nos três dias de plenária, os dirigentes sindicais que integram o Labour20 (Trabalhadores dos países integrantes do G20) vão debater a transformação no mercado de trabalho em um mundo digitalizado com guerras e conflitos sociais. O avanço da tecnologia e da inteligência artificial aumentou as desigualdades, principalmente em países mais pobres.
As centrais sindicais buscam um caminho para a abertura de empregos decentes, com salários mínimos dignos, proteção social, igualdade e inclusão. A defesa da democracia é outro ponto da pauta trabalhista defendido pelos dirigentes sindicais.
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, ressalta que a ideia do governo Lula garantiu o G20 Social no próximo encontro dos chefe de estado que acontece na África do Sul, em 2025.
O sindicalista destaca que o foco deve ser a construção de um mundo mais inclusivo para todos. “Estamos vendo as transformações e temos que tomar medidas para s trabalhadores serem incluídos neste momento”, acrescentou o dirigente sindical.
Miguel defendeu que os representantes dos trabalhadores construam uma proposta para que o presidente Lula se sinta fortalecido para bancar a pressão que o mercado está fazendo sobre ele.
“Nada mais propício que no G20 social possamos construir uma nota dando esse apoio. Essa é a única maneira de sairmos fortalecidos. Devemos resistir para que os direitos sociais não sejam atacados de uma hora para outra pelo mercado. Trazer de novo o pobre para o orçamento da união e não permitir que o mercado tire os vulneráveis desse processo de inclusão do presidente Lula”.
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