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Força Sindical-SC pede respeito da fiscalização a acordos e convenções coletivas
quinta-feira, 22 de março de 2018
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O encontro reuniu lideranças sindicais do Oeste e contou com a presença também do gerente regional do Ministério do Trabalho em Chapecó, Miguel Taube.
O conteúdo predominante esteve relacionado as novas leis trabalhistas, seus impactos, desdobramentos ao mundo do trabalho, ao movimento sindical e os retrocessos as classes trabalhadoras. O evento da secretaria regional Oeste de Força Sindical de Santa Catarina evolui o debate sobre a legislação que produziu “efeitos catastróficos aos trabalhadores”, disse o secretário Vilson Silveira.
O trabalhado ficou “totalmente precarizado com a nova lei”, emendou o vice-presidente da Força Sindical catarinense Miguel Padilha. Também presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Carne e Alimentação de Santa Catarina, Padilha advoga que o governo não pode “simplesmente ignorar a eficiente atuação do movimento sindical” em socorro as classes representadas “sob pena de se instalar o definitivo caos aos trabalhadores”.
O secretário da Força regional expôs que o diálogo com a representação do Ministério do Trabalho no Estado atendeu a expectativas por ter sido “muito saudável e produtivo”. A interação entre as lideranças possibilitou o saneamento de dúvidas sobre a lei definida pela Reforma Trabalhista. Serviu à troca de experiências entre sindicatos e Ministério e ainda para manifestar a “extrema preocupação” com as normas aplicadas pela classe patronal. Silveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Material Plástico de Chapecó – Stimpc, destacou o “elogiável comprometimento do superintendente”, para acrescentar que existe “extrema confiança” na atuação do organismo federal no Estado.
“A Lei é para todos” – O documento entregue pontua situações mostrando evidentes desencontros de informações entre capital e trabalho “altamente prejudiciais” por “afrontar prerrogativas do movimento sindical” garantidas pela Constituição brasileira. A Lei precisa ser “rigorosamente cumprida por todos, não apenas por parte determinada”, condena o dirigente. Após fazer referências elogiosas as ações executadas pelo Ministério do Trabalho em Santa Catarina na defesa da coletividade, Silveira reivindicou que a fiscalização do trabalho considere integralmente as determinações que constam de acordos e convenções coletivas.
Lima ouviu atentamente as demandas dos líderes e deve agora encaminhar procedimentos para atender as sugestões apresentadas.