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Força Sindical terá participação representativa no Brics
sexta-feira, 3 de julho de 2015
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O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, e o secretário de Relações Internacionais da Central, Nilton Souza da Silva, Neco, vão participar do BRICS Sindical, que acontece nos dias 8, 9 e 10 de julho na Rússia. O evento sindical acontece paralelamente ao BRICS, e vai reunir líderes dos cinco países participantes.
A sigla BRICS é formada pelas letras iniciais de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e foi criada em 2001 pelo economista Jim O'Neill no relatório intitulado Building Better Global Economic Brics. O economista elaborou um estudo de previsão de crescimento econômico no mundo para os próximos cinquenta anos, e chegou à conclusão de que justamente essas nações eram as que mais se destacavam.
Neco informa que, no caso do grupo BRICS, a Força Sindical luta para transformar a representação dos trabalhadores em organismo permanente nessa instituição, ou seja, que a classe trabalhadora seja parte integrante de consulta do BRICS.
Segundo Miguel Torres, a Força Sindical continuará a promover o fortalecimento da articulação entre as Centrais Sindicais presentes no BRICS, trabalhando dentro da diversidade que as caracteriza para atingir os objetivos que temos em comum, como uma agenda política em favor do Trabalho Decente.
“A solidariedade é o principal foco da política internacional praticada pela Força Sindical”, diz Neco. Segundo ele, que também é presidente do Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre, “ser solidário é fundamental neste mundo globalizado e interconectado, onde existem grandes empresas sem pátria que fazem parte de grandes grupos transacionais”.
“Quando falamos em solidariedade nos referimos à solidariedade em defesa da liberdade dos trabalhadores, da autonomia e independência dos sindicatos no mundo. Defendemos e desenvolvemos esta política em diferentes entidades, como a CSPLP (Comunidade Sindical dos Países de Língua Portuguesa), a CSI (Confederação Sindical Internacional), a CSA (Confederação Sindical de Trabalhadores das Américas), o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial”, declara Neco.
“Ainda existem muitos países no mundo que desrespeitam a liberdade e a organização sindical, inclusive o Brasil. A situação também é grave em países da América Latina, como na Colômbia, Bolívia, Venezuela, Guatemala e El Salvador, onde são registradas mortes de sindicalistas”, afirma o secretário de Relações Internacionais da Força Sindical.