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Frentistas do RJ rejeitam proposta e seguem mobilizados
segunda-feira, 14 de julho de 2025
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Frentistas do RJ rejeitam proposta patronal e mantêm mobilização para garantir reajuste salarial justo e mais respeito nas negociações
Frentistas do RJ rejeitam proposta e seguem mobilizados
A negociação salarial dos frentistas do Rio de Janeiro ainda não avançou. A diretoria do Sinpospetro-RJ recusou o reajuste de 5,7% proposto pelo sindicato patronal.
Reivindicação maior
Na rodada de negociação, realizada em 11 de julho, o presidente Eusébio Pinto Neto defendeu um aumento de 8,35% nos salários e benefícios.
Além disso, ele solicitou que o ticket alimentação fosse reajustado em 20%. Contudo, os patrões rejeitaram essa contraproposta dos trabalhadores.
Nova reunião marcada
Sem acordo, as partes agendaram novo encontro para o dia 8 de agosto, na sede do Sinpospetro-RJ, na tentativa de destravar as negociações.
Proposta de união negada
Para fortalecer a luta dos trabalhadores, Eusébio sugeriu negociar em conjunto com os três sindicatos da categoria. No entanto, o sindicato patronal recusou essa proposta.
Por outro lado, as empresas garantiram manter a data-base da categoria. Assim, as cláusulas da Convenção Coletiva seguem válidas até o próximo encontro.
Patrões ampliam estabilidade
Além do reajuste, os patrões ofereceram ampliar de 12 para 18 meses a estabilidade no período pré-aposentadoria, caso aceitem os 5,7% de aumento.
Ticket alimentação em debate
Outra proposta patronal foi o desconto simbólico de até um real no ticket alimentação. Contudo, isso só valeria com o reajuste aceito.
Função frentista caixa rejeitada
O sindicato patronal rejeitou a criação da função frentista caixa. Eusébio defendeu gratificação de 25% para quem recebe pagamentos, garantindo segurança jurídica.
Mobilização continua
Nada se conquista sem esforço. Portanto, os trabalhadores devem pressionar, exigir respeito e lutar por um salário justo que valorize a categoria.
“Não vamos passar o pires e nem pedir esmolas. O país atravessa um período de pleno emprego, marcado pela escassez de mão de obra em diversos segmentos da economia. O frentista, como o principal representante da empresa junto à sociedade, é quem impulsiona as vendas nos postos de combustíveis. A categoria merece um aumento salarial justo que atenda às necessidades do trabalhador”, defendeu Eusébio.