Com a participação da diretoria, assessorias econômica, jurídica e de comunicação, o Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região realizou nesta terça (16) o Seminário de Avaliação e Planejamento.
Cada setor fez o balanço do ano e apresentou propostas para o ano que vem.
O presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça) explica:
“Esse tipo de Seminário é tradição do sindicalismo brasileiro. Mas nos últimos anos fomos prejudicados pela reforma trabalhista, a pandemia e depois por causa da postura antitrabalhista agressiva de Bolsonaro”.
A retomada da avaliação e do planejamento é sinal de que o movimento sindical levantou a cabeça, passando a ampliar as negociações e os direitos. O presidente avalia:
“O Seminário foi produtivo, com participação de todos. O balanço englobou as lutas sindicais, as negociações de PLR e até as melhorias no Clube e outros equipamentos de lazer da categoria”.
Rodolfo Viana, economista do Dieese, deu destaque aos ganhos salarial que virão com a isenção do Imposto de Renda em salários até R$ 5 mil. Para o advogado Marcílio Penachioni, os trabalhadores ainda sofrem os efeitos da reforma trabalhista de Temer.
De acordo com ele, “o número de homologações no Sindicato caiu muito, dificultando a conferência nas contas dos empregados desligados”.
Outra questão debatida é a necessidade de Guarulhos e Região retomar a reindustrialização, colocando o setor fabril na linha de frente da economia.
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