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Guarulhos (SP)12-04-10: Farmacêuticos do Estado de São Paulo continuam em estado de greve
segunda-feira, 12 de abril de 2010
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Os dirigentes da Fequimfar – Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo e de seus sindicatos filados, que integram a Campanha Salarial dos trabalhadores na indústria farmacêuticas do Estado de São Paulo, estiveram reunidos, no dia 8 de abril, com os representantes empresariais, para mais uma rodada de negociação referente à Convenção Coletiva do setor. Na ocasião, a bancada dos trabalhadores recusou mais uma vez, junto à mesa de negociação, a proposta econômica de reajuste salarial feita pela bancada patronal que estabelece:
Um aumento de 6,1% para os salários dos trabalhadores, nas empresas com mais de 100 funcionários, piso salarial de R$ 850,00, PLR de R$ 987,00 e mais a correção do vale e/ou cartão alimentação em R$ 60,00. Reajuste no medicamento em 4,6%.
Já para os trabalhadores das empresas com até 100 funcionários, a proposta foi de 5,1% de reajuste, com o piso salarial de R$ 820,00, PLR de R$ 841,00, mais um abono indenizatório de R$ 300,00 e um vale e/ou cartão alimentação de R$ 55,00.
A Sindusfarma propõe que empresas com 50 a 100 funcionários forneçam medicamentos por elas produzido mediante receita médica.
Para Antonio Silvan Oliveira, presidente do Sindicato dos Químicos de Guarulhos e região – Sindiquímicos e da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico – CNTQ a rejeição da proposta patronal se deu por mais uma vez não atender a necessidade do trabalhador e pela bancada dos trabalhadores entender que os índices indicados até o momento podem ser melhorados. “Já estamos na segunda quinzena de abril, mês da data-base e até o presente momento, não obtivemos uma proposta condizente com a realidade do setor que sinaliza uma perspectiva positiva que fortalece o nosso pedido”, diz.
Os sindicatos do Estado de São Paulo continuam em estado de greve e continuarão mobilizados pela conquista da proposta justa. Caso não haja consenso, a paralisação da categoria será inevitável.
A Fequimfar representa aproximadamente 15 mil trabalhadores em todo o Estado.
“Lembramos que a luta dos trabalhadores do setor farmacêutico servem de referência para outras categorias. Fomos uma das primeiras categorias a conquistar em Convenção Coletiva, a redução da jornada para 40 horas semanais, sem perdas salariais e, que também já temos um programa de acesso gratuito a medicamentos para os trabalhadores do setor. Hoje, o segmento farmacêutico é destaque em relação ao próprio crescimento e no número de trabalhadores com carteira assinada”, considera Silvan.
A 3ª rodada está prevista para o dia 14 de abril, às 14h, na sede da Fequimfar, Rua Tamandaré, 120, bairro Liberdade, em São Paulo/SP.
ESTAS SÃO AS NOSSAS PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES
6% de aumento real + a reposição inflacionária dos últimos 12 meses (INPC)
Piso Salarial de R$ 1.000,00
PLR de R$ 1.300,00
Vale Alimentação e/ou Cesta Básica no valor de R$ 100,00
Acesso gratuito a medicamentos ou subsidiados a todos os trabalhadores e dependentes
Igualdade de oportunidades
Melhoria nas condições de saúde e segurança
Vale Alimentação e/ou Cesta Básica no valor de R$ 100,00
Acesso gratuito a medicamentos ou subsidiados a todos os trabalhadores e dependentes
Igualdade de oportunidades
Melhoria nas condições de saúde e segurança