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Metalúrgicos mineiros preocupados com o efeito da reforma trabalhista nas negociações
quinta-feira, 27 de julho de 2017
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Presente no Seminário sobre Reforma Trabalhista, promovido pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Ouro Branco e Base (Sindob), na noite de 26 de julho, Ernane Dias, presidente da Federação dos Metalúrgicos de Minas Gerais (FemetalMinas) e dirigente da Força Sindical de Minas Gerais, manifestou com preocupação a negociação, a partir da aprovação da reforma trabalhista em julho, que e passará a vigorar em novembro, fato considerado um complicador.
As lideranças metalúrgicas temem que, em razão do contexto criado pela reforma, os empresários retardem o desfecho da negociação para o período posterior à vigência da reforma, como tem acontecido em jornadas anteriores. Os sindicalistas desconfiam que o empresariado esteja planejando retirar da convenção coletivas conquistas históricas obtidas ao longo de décadas, visto que a reforma trabalhista alterou 117 artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e criou outro cenário nas relações trabalhistas, que é favorável ao setor conservador do campo patronal.
No entanto, o presidente da FemetalMinas defende a persistência das entidades sindicais, dizendo que, no momento de crise, é preciso “tirar o coelho da manga” e resguardar os direitos do trabalhador.
NEGOCIAÇÃO UNIFICA AS CENTRAIS
No dia 22 de junho, a FemetalMinas, a Fitmetal e a Fem-CUT definiram pauta de reivindicações conjunta para levar aos empresários do setor. Com data-base em 1º de outubro, as três federações pedem a concessão do INPC, mais 3% a título de aumento real de salário, tíquete alimentação e o estabelecimento de convenção coletiva de trabalho única.
A entrega da pauta para a Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) está marcada para o dia 31 de julho, após a realização de assembleias nas bases metalúrgicas do estado.