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Negociações para data-base de servidor começam nesta quarta, em Santos
terça-feira, 10 de dezembro de 2024
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Às 14 horas desta quarta-feira (10), o sindicato dos 11 mil servidores e 7 mil aposentados da prefeitura e câmara de Santos (Sindest) será recebido no paço para início de negociação da campanha salarial de 2025.
De acordo com o diretor de comunicação da entidade, Daniel Gomes, ainda neste mês haverá outra reunião e uma terceira em janeiro. A data-base da categoria é 1º de fevereiro.
O sindicalista anunciou a agenda no programa semanal ao vivo do Sindest pelo facebook, youtube e instagram, na noite de segunda-feira (9), em conversa com o jornalista Willian Ribeiro.
Ele disse não saber com qual secretaria será a primeira rodada, provavelmente com a de finanças e gestão. O presidente do sindicato, Fabio Pimentel, estará acompanhado de dois diretores.
Daniel revelou que, apesar do carro-chefe do movimento ser uma reforma administrativa do funcionalismo, além do reajuste salarial e aumento real, o ponto de honra da primeira reunião será outro tema.
Trata-se do fantasma que ronda os 500 agentes comunitários de saúde e endemias: a ameaça de demissões ou aposentadorias compulsórias de adoecidos ou acidentados.
Os profissionais e o Sindest reivindicam que, numa dessas duas situações, sejam reaproveitados em outras funções. “É um problema de fácil solução. Basta boa vontade do executivo por meio de projeto de lei”.
Na ‘live’, Daniel lembrou que, semana passada, houve uma reunião do sindicato com a secretaria de saúde, mediada pela vereadora Telma de Souza (PT), onde o assunto foi bem debatido.
Ele apurou que o ministério público do trabalho (MPT) viu irregularidades em acúmulo de funções. E questionou: “Se pode acumular, por que não pode readaptar?”.
O programa, disponível na rede social da entidade, assim como o da semana passada, apresentou balanço geral das lutas e conquistas dos servidores nos últimos quatro anos, especialmente em 2024.
Foram as duas últimas apresentações do ano, quando Fábio e Daniel enumeraram benefícios como a quitação das perdas salariais acumuladas e reclassificações para dezenas de segmentos.
Nesta semana, Daniel recordou que a campanha salarial de 2023 teve 84 reivindicações. E que a deste ano tem 47. “A diferença não sumiu da pauta à toa. Foram pontos conquistados”.
Na semana passada, Fábio estimou que os próximos anos serão tão ou mais produtivos que os anteriores. Explicou que, em virtude dos resultados, tem aumentado a sindicalização e a força da categoria.
“Acho que não haverá decepção nos entendimentos entre as partes. Mas se houver, saberemos reagir. Afinal, chumbo trocado não dói, embora o consenso seja o melhor caminho”, disse o presidente.
Os sindicalistas ressaltaram que o trabalho da diretoria tem encontrado reciprocidade no engajamento dos trabalhadores e que a isso se deve o sucesso das campanhas.