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[caption id="attachment_68591" align="aligncenter" width="2560"] Presidente da Força Sindical reúne-se com sindicalistas da Central em Rodônia[/caption]
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O mandato de Glauber Braga e a responsabilidade das Centrais Sindicais
terça-feira, 15 de abril de 2025
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Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
O mandato de Glauber Braga está em risco por conta de uma contenda que teve com um provocador do MBL, movimento de extrema-direita que abrigou o nefasto “Mamãe Falei” entre outras lamentáveis figuras de nossa política.
Por trás do processo de cassação, desproporcional ao caso que envolve o deputado, estão as denúncias feitas por ele sobre as chamadas “Emendas Pix” cujo destino ninguém sabe ninguém viu. Um escândalo que afeta toda nação.
Como sindicalistas sabemos o que é perseguição, injustiça e necessidade de resistência. Vivemos isso na pele desde o golpe contra Dilma e do advento da famigerada Reforma Trabalhista que promoveu ampla retirada de direitos e puniu severamente a representatividade dos trabalhadores. Também somos atacados diuturnamente por “influenciadores” da grande mídia, taxados como agentes do “atraso” e “anacronismo”. Como se o verdadeiro atraso no Brasil não fosse a imensa desigualdade social contra as quais lutamos diariamente.
Apoiamos a manutenção do mandato deputado Glauber Braga porque suas lutas também são nossas. Dessa forma, nossa responsabilidade é imensa e dela não fugiremos.
Não há justificativa plausível para sua cassação! O processo que tramita na Câmara é mero jogo de interesses. Não passa de vingança de grupos políticos interessados em manter privilégios.
A luta de Glauber Braga é de todos que anseiam por decência na política! Lutar pela manutenção de seu mandato é lutar contra as forças do retrocesso e contra o projeto autoritário de políticos de extrema-direita com seus discursos de ódios e notícias falsas.
Glauber fica!
São Paulo, 14 de abril de 2025
Sérgio Nobre, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)
Miguel Torres, presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)
Adilson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
Moacyr Tesch Auersvald, presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores)
Antonio Neto, presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros)
Nilza Pereira de Almeira, Secretária Geral da Intersindical – Central da Classe Trabalhadora