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Operários de Cubatão preparam greve
segunda-feira, 28 de abril de 2008
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“A responsabilidade por essa provável paralisação –diz o sindicalista– será das empresas, que ganham fortunas incalculáveis com o crescimento econômico verificado no país, mas pagam salários de fome”.
Em duas assembléias, na sexta-feira (25), uma dos trabalhadores do grupo da refinaria e outra da Cosipa, os trabalhadores rejeitaram as contrapropostas para renovação de acordos coletivos de trabalho na data-base de maio.
As firmas contratadas da Petrobras ofereceram reajuste salarial de 8,51%, igual ao aceito pelos trabalhadores na construção civil de São Paulo.
Essa contraproposta, que previa a manutenção dos direitos dos acordos foi rejeitada pela primeira assembléia, totalmente lotada, que começou às 18 horas, ainda sem os trabalhadores do grupo da Cosipa e Fosfértil, que chegaram por volta das 18h45.
A segunda assembléia rejeitou a contraproposta patronal que já havia sido recusada na sexta-feira retrasada (18): 5,5% de reajuste para os 80% de trabalhadores qualificados e 7% para os 20% que ganham o piso, além de manutenção dos direitos adquiridos.
O presidente Geraldino comunicará as decisões das assembléias às empresas, nesta segunda-feira (28), e espera que elas apresentem novas contrapropostas, durante a semana, para votação na segunda semana de maio, quando poderá ser decretada a paralisação. Os trabalhadores decidiram lutar pelo reajuste mínimo de 10%.