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Osasco/SP: Depois de paralisação, metalúrgicos da região de Osasco começam a fechar acordos por empresa
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
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Cerca de 1.500 metalúrgicos que trabalham em empresas representadas nas negociações salariais pelo grupo 2 pararam durante a manhã desta quarta-feira, 8, em Osasco, Taboão da Serra, Jandira, Cotia e Barueri. A paralisação resultou no início de negociações por empresas para fechar acordos. A empresa Valvugás, de Osasco, está entre as empresas que já definiram acordo.
Também houve paralisação da produção nas empresas: Jaraguá, T&C, Bombas Esco, Niehoff, MKS, Demag e Spirax Sarco, dentre outras, nas quais continuam as negociações. Todas elas são do setor de máquinas e equipamentos. Os trabalhadores aderiram completamente ao protesto coordenado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região. Tudo porque o grupo 2, que representa aquele setor, não ofereceu contraproposta à pauta de reivindicações entregue em 4 de setembro.
As paralisações continuam nesta quinta-feira, 9, em outras empresas dos 12 municípios da base territorial do Sindicato. "O próximo passo, caso não haja acordo, será entrar em greve por tempo indeterminado", adiantou o presidente do Sindicato, Jorge Nazareno.
Reivindicações – Os metalúrgicos reivindicam: reajuste salarial de 20%, valorização do piso salarial, fim das terceirizações e da precarização no trabalho, cumprimento da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho, pagamento de multa de 40% do FGTS para metalúrgico aposentado, pagamento de adicionais de insalubridade e de periculosidade, garantia de emprego a trabalhadora que sofrer aborto, licença em caso de aborto, prevenção do câncer, garantias as trabalhadoras em situação de violência doméstica, combate ao assédio moral, acessibilidade para pessoas com deficiência, fornecimento de informações da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) e da cópia da GFIP (Guia de Recolhimento Unificada do Fundo de Garantia e Contribuição Previdenciária).
Manifestação semelhante acontece em todo o Estado de São Paulo, já que a categoria participa da campanha unificada coordenada pela Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, que reúne cerca de 750 mil trabalhadores, organizados por 55 sindicatos. A data-base é 1º de novembro.