Proposta das empresas de teleatendimento beira o ridículo e é recusada

Crédito: Arquivo

Os patrões parecem robôs: todo ano a mesma fala e sensibilidade zero. O Sintetel se reuniu com os representantes das empresas em 18/01. Queríamos debater a pauta de reivindicações feita pela categoria. Temos pressa em aprovar uma boa Convenção Coletiva 2017.
 
Mas já deu para ver que não será fácil. A proposta parece filme de terror. Dá medo. Eles querem congelar benefícios e dar reajustes baixos nos salários. E o pior, só na metade do ano. A desculpa deles? Crise econômica, desemprego e transferência de empresas para o norte e nordeste.

Não temos mais paciência para esse jogo de encenação. Fomos contundentes. Apresentamos dados do Dieese que apontam crescimento no faturamento das empresas em 2016. Ou seja, a desculpa não vai colar.

Exigimos a valorização do trabalhador em teleatendimento. Nossa postura será essa: reconhecimento da profissão por meio de salários e benefícios melhores. Sabemos que a categoria quer e precisa de reajustes dignos. Estamos unidos e mobilizados. Se precisar, vamos fazer muito barulho até sermos ouvidos.

Dá até vergonha de divulgar, mas olha só a proposta apresentada:

● piso salarial: R$ 937 a partir de junho/17
● 3,58% de reajuste nos demais salários, a partir de junho/17
● Abono compensatório a ser pago em 2 vezes.; o valor não foi apresentado.
● VR: ZERO de reajuste
● PPR/17: ZERO
● Piso salarial para trabalhadores em experiência: R$ 880 sem vale refeição.

RECUSAMOS NA HORA! Não dá para entender como as empresas se dão ao trabalho de apresentar uma proposta dessas. Isso é ruim até para elas, pois o clima interno com os trabalhadores fica ruim.

A próxima reunião está marcada para 31/01. Queremos respeito! Temos uma pauta de reinvindicações e exigimos uma proposta digna.

Entramos em 2017 com espírito renovado e se precisar, vamos para cima conquistar nossos objetivos!

NÃO DÊ OUVIDOS A BOATOS!
FIQUE LIGADO NAS INFORMAÇÕES DO SINTETEL.