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Rio Grande do Sul: Motociclistas protestam contra novas regras do Contran
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
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Centenas de motociclistas realizaram manifestação na manhã desta sexta-feira (25), em Porto Alegre, contra as novas regras definidas no último dia 1º de janeiro pela resolução nº 203 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). A manifestação começou por volta das 8h 30min, quando o grupo saiu da frente do Laçador e seguiu pela Farrapos, Mauá, General Câmara e Sete de Setembro, até o Paço Municipal, onde foi realizado ato público.
Por volta das 9h 25min, uma comissão formada pela Força Sindical, Motogrupo e Sindimoto foi recebida pelo diretor de Trânsito e Circulação da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), José Wilmar Govinatzki, e pelo secretário municipal de Gestão e Acompanhamento Estratégico, Clóvis Magalhães. A comissão pediu à prefeitura prazo de 60 dias para os motociclistas se adequarem às normas. Na ocasião, os sindicalistas ainda solicitaram a abertura das discussões acerca da regulamentação da profissão.
Entre as mudanças do Contran, está o aumento do seguro obrigatório para motos e a necessidade de gastos com novos capacetes com selo do Inmetro. Protestos semelhantes já foram realizados em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Avanços
A Prefeitura comprometeu-se em encaminhar ao Ministério Público documento solicitando prazo para aplicação da Resolução 203, até que seja definida e regulamentada a Resolução 219. Ainda será criado um grupo de trabalho, formado por trabalhadores, sindicato patronal, Prefeitura e EPTC para discussão do assunto. A primeira reunião será marcada para a semana que vem.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Motociclistas Profissionais do Rio Grande do Sul – Sindimoto, Valter Ferreira, a categoria obteve avanços com a mobilização, a primeira deste porte em 10 anos de existência do Sindicato. "O movimento foi vitorioso, conseguimos uma resposta da EPTC e o apoio da Prefeitura de Porto Alegre para intervir junto ao Ministério Público".
O que os motociclistas reivindicam: