Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP.
O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas.
O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
Central Única dos Trabalhadores (CUT);
Força Sindical;
União Geral dos Trabalhadores (UGT);
Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB);
Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST);
Central de Sindicatos do Brasil (CSB);
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e
Pública – Central do Servidor
Este ano, o lema do 1º de Maio Unificado será “Por um Brasil mais Justo” e vai destacar emprego decente; correção da tabela do Imposto de Renda, juros mais baixos, aposentadoria digna, salário igual para trabalho igual e valorização do serviço público.
✖
Enviar link da notícia por e-mail
Força
Santos: Servidores rejeitam 9% de reajuste linear
Aguarde...
Enviado com sucesso!
HomeForçaSantos: Servidores rejeitam 9% de reajuste linear
sexta-feira, 21 de janeiro de 2022
Força
Santos: Servidores rejeitam 9% de reajuste linear
Em assembleia na noite desta quinta-feira (20), os servidores municipais estatutários rejeitaram proposta da prefeitura de reajuste linear de 9% na data-base de fevereiro.
A proposta foi encaminhada no meio da tarde ao presidente do sindicato Sindest, Fábio Pimentel, pelos secretários municipais de gestão e finanças, Rogério Custódio de Oliveira e Fremar Gavio (substituto).
Prontamente, ainda antes da assembleia, a direção sindical publicou ‘card’, em sua rede social, rejeitando a oferta. ‘Isso não. É mais de 10% pra começar (a negociar). Tem que melhorar’.
A propaganda ressaltou a necessidade de aumento também no vale-refeição e na cesta-básica. Fábio acredita que haverá nova negociação na semana que vem a mercou assembleia para quinta-feira (27).
A campanha salarial será tema da próxima ‘live’ da entidade, às 19 horas de segunda-feira (24). ‘Nem a fumaça de 7%, nem a proposta de 9%. É mais de 10% o que queremos’, diz o ‘card’ convocatório.
Formas de pressão
Em reunião na quarta-feira (19) com o sindicato, Custódio não apresentou a nova proposta, em substituição à anterior, que previa reajuste de 7%. Preferiu mandá-la por ofício poucas horas antes da assembleia.
Como as negociações não estão encerradas, a assembleia não aprovou nenhum protesto. Em mensagem virtual à categoria, na quarta-feira, intitulada ‘conversa com o presidente’, Fábio abordou o assunto.
Ele anunciou que a categoria, formada por 12 mil servidores na ativa e 6 mil aposentados, só definirá protestos e outras formas de pressão após a data-base de 1º de fevereiro, caso não haja proposta satisfatória.
Vale-refeição de passar fome
O vale-refeição diário da categoria é de R$ 20,77. “É de passar fome”, reclama Fábio. “Onde que alguém consegue almoçar por esse valor? Uma vergonha. E ainda cortaram o vale-transporte da hora do almoço”.
O valor cheio do benefício, creditado na folha de pagamento, é de R$ 456,94. Dividido por 22 dias úteis, resulta nos R$ 20,77. A categoria reivindica R$ 1.050 ou R$ 47,72 por dia.
“Mesmo que passe para R$ 47”, pondera o sindicalista, “ainda assim será pouco, pois a inflação crescente destruirá o poder de compra do benefício em curto espaço de tempo”.
Protesto silencioso
A cesta-básica do funcionalismo santista hoje é de R$ 294. “Isso é o que se gasta numa ida ao supermercado”, diz o presidente do Sindest. A reivindicação é de R$ 600.
O sindicalista considera que a campanha salarial “caminha bem” e recomenda que a categoria aumente a pressão sobre a prefeitura, mostrando descontentamento com a proposta nos locais de trabalho.
Isso, segundo Fábio, vem sendo feito principalmente com a utilização de broches do sindicato alusivos ao movimento, “num protesto silencioso que vem surtindo efeito, junto com a postura firme da direção sindical”.