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São Luis (MA): Alumar pode fechar e causar 2 mil demissões
segunda-feira, 2 de abril de 2012
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A Força Sindical no Estado do Maranhão irá procurar o governador do Estado, a Assembleia Legislativa e a FIEMA para discutir o possível fechamento da empresa que vai refletir na demissão de 2 mil trabalhadores.
O presidente da Força Sindical no Maranhão, Frazão Oliveira, preocupado com a possível demissão de mais de dois mil trabalhadores da Alumar, caso a empresa cumpra a ameaça que vem fazendo nos últimos dias, de fechar a sua fabrica em São Luis, o sindicalista esta solicitando audiências com a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, com o presidente da Assembléia Legislativa do Estado, Deputado Arnaldo Melo e o presidente da FIEMA, (Federação das Indústrias do Maranhão), Edilson Baldez, para discutir com estes o possível fechamento da Alumar no Maranhão, já no mês de abril.
Segundo Frazão “a situação devera se tornar gravíssima caso venha a se concretizar a idéia de fechar a Alumar, como é a intenção do presidente mundial do Grupo ALCOA, Klaus Kleinfeld”, afirma o sindicalista.
Klaus vem ordenando o fechamento de fábricas do consórcio nos Estados Unidos e na Europa, por conta da queda acentuada no preço de suas commodities. No Brasil, o presidente da empresa, ainda se queixa, do custo elevadíssimo da energia elétrica produzida no País.
O sindicalista entende que esta discussão deve ser levada também a toda a bancada federal do estado, no Congresso Nacional. “Os nossos Deputados Federais e Senadores, tem como levar o fato ao conhecimento da Presidente Dilma Roussef, do Presidente do Congresso Nacional, o maranhense Senador José Sarney, do Ministro das Minas e Energia, o também maranhense Senador Edson Lobão, do Presidente da Câmara de Vereadores de São Luis, Vereador Isaias Pereirinha, e do Prefeito da Capital, Dr. João Ribeiro Castelo Gonçalves”, enfatiza Frazão Oliveira, presidente da Força Sindical Maranhão.
Para Frazão, o fechamento definitivo da Alumar em São Luis, irá causar um tsunami, na economia local, pois serão devastados não só empregos dos trabalhadores da Alumar, como também fecharão dezenas de pequenas e médias empresas, com operações ligadas direta e indiretamente à empresa no estado. “Esse fato, irá por sua vez eliminar outras centenas de postos de trabalhos em São Luis, jogando uma multidão de trabalhadores no olho da rua”, alerta Frazão.
O sindicalista ameaça ir aos Estados Unidos, na matriz do Grupo ALCOA, conversar com o presidente mundial do Consorcio ALCOA, Klaus Kleinfeld, para solicitar deste o não fechamento da fabrica Alumar no Maranhão.