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São Paulo (SP): 30 mil metalúrgicos saem às ruas em defesa dos empregos
sexta-feira, 8 de julho de 2011
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Aproximadamente 30 mil trabalhadores associados do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo (Força Sindical) e do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (CUT) realizaram uma grande manifestação na Rodovia Anchieta em defesa da produção da indústria e dos empregos nacionais.
“Nosso objetivo foi chamar a atenção da sociedade e do governo para os desafios que estamos enfrentando no mercado interno brasileiro: os produtos importados estão concorrendo com aqueles fabricados no Brasil. O resultado é a perde de empregos”, disse Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical.
Paulinho e Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de SP, comandaram os trabalhadores da Força Sindical no protesto.
“Os trabalhadores já se cansaram de esperar que o Governo Federal assuma uma política que defenda a indústria brasileira e os empregos de qualidade”, afirmou Paulinho sobre o protesto desta sexta. “Essa manifestação mostra que não vamos mais tolerar que o país seja entregue a especuladores e que destrua a nossa indústria ao invés de gerar renda para a população, que merece e precisa”, declarou.
“O comparecimento de muitos trabalhadores ao ato só foi possível com a unidade das centrais – Força Sindical e CUT – e os sindicatos dos metalúrgicos de São Paulo e do ABC”, afirmouTorres.
A manifestação faz parte de uma sequência de atos que começou no dia 26 de maio, com o Seminário “Brasil do Diálogo, da Produção e do Emprego”, realizado no Moinho Santo Antonio, no bairro da Mooca.
Uma conseqüência positiva foi a sensibilização da sociedade sobre o tema. Uma ação desenvolvida nesse sentido foi a realização do seminário “Guerra Fiscal – uma batalha sem vencedores”, realizado na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Ficou aprovado também um documento, que será entregue à presidente Dilma Rousseff, cobrando medidas urgentes para resolução do problema.
Estiveram presentes trabalhadores da Mercedes, Ford e Volkswagem, localizadas em São Bernardo, bem como de metalúrgicos de São Paulo, Mogi e do ABC.