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São Paulo (SP): Após a decisão de realizar greve, trabalhadores aceitam nova proposta das prestadoras
terça-feira, 18 de maio de 2010
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O Sintetel (Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações no Estado de São Paulo) recebeu do Sindicato Patronal Sinstal a proposta final para a Convenção Coletiva 2010/2011 dos trabalhadores das empresas prestadoras de serviço em telecomunicações, cuja data-base é 1º de abril.
Com isso, a greve aprovada pelos trabalhadores que teria início no dia 12 de maio foi suspensa. A nova proposta foi aprovada pelos cerca de 50 mil trabalhadores de empresas como Icomon, Relacom, TEL Telecom, Koerich, Ability, Icatel, Splice, Daruma e Ericsson Gestão de Serviço, que prestam serviço para Telefônica, Embratel, Oi, Vivo, Claro, Tim, entre outras.
As principais cláusulas da proposta são:
– Reajuste de 6% nos salários;
– Reajuste de 6% das cláusulas financeiras previstas na Convenção anterior, com exceção do PAT, que não sofrerá reajuste monetário;
– Vale refeição de R$ 12 por dia trabalhado, com desconto máximo limitado a 10%;
– Convênio médico familiar com reajuste do custo do empregado limitado a 6% sobre o valor do desconto, atualmente em R$ 24,50 por pessoa, caso haja aumento dos custos do convênio médico;
– Piso por função – será formada comissão entre Sinstal e Sintetel para, nos meses de julho a dezembro de 2010, definir pisos por função a serem aplicados na Convenção 2011/2012.
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Sobre o Sintetel
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações no Estado de São Paulo (Sintetel-SP) foi fundado em 15 de abril de 1942. Sua base territorial abrange quase 300 mil trabalhadores que atuam em diferentes empresas de telecomunicações. Atualmente, é a maior entidade da categoria na América Latina. Telefônica, Vivo, Embratel, Claro, Oi, Tim, Atento, Contax, Tivit e Dedic são algumas das empresas representadas pelo Sindicato.
Nessas seis décadas de história, o Sintetel acumula a conquista do Abono de Natal quando não existia 13º salário, 30 dias de férias quando eram disponibilizados apenas 20, e a redução da jornada de trabalho das telefonistas para seis horas diárias.