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São Paulo/SP: Campanha Salarial dos Trabalhadores do Setor Químico 2008/2009
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
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Químicos da Força e da CUT entregam pauta conjuntamente
Cerca de 350 lideranças sindicais da Fequimfar (Federação dos Trabalhadores Químicos e Farmacêuticos do Estado de São Paulo, filiada a Força Sindical) e da Fetquim (Federação dos Trabalhadores dos Ramos Químicos da CUT) participaram da entrega da pauta de reivindicações para os representantes patronais do setor químico, o grupo CEAG 10 da Fiesp na última quinta-feira (dia 02).
A pauta de reivindicações inclui:
Combate a precarização no local de trabalho
Nos últimos anos, o setor químico tem mantido forte ritmo de crescimento, incentivando os bons resultados no faturamento das indústrias do setor. Danilo Pereira da Silva, presidente da Fequimfar, afirma que a alta do dólar não diminuiu as exportações e favoreceu uma grande parte das empresas, que utilizam equipamentos, matéria prima e insumos importados, que conseguiram modernizar suas estruturas e seus parques industriais, fortalecendo cada vez mais o setor. "Levando em consideração este cenário, temos boas chances de que nossas reivindicações sejam aceitas e os reajustes sejam favoráveis à classe trabalhadora".
A FETQUIM-CUT/SP, aposta na mobilização da categoria para conquistar os pontos da pauta. Para Geraldo Melhorine, presidente da Federação, a indústria química vive um momento favorável e tem todas as condições de atender as exigências dos trabalhadores. "O setor representou 3,2% do Produto Interno Bruto no ano passado, e o seu faturamento líquido em 2007 foi 12,2% superior ao ano de 2006", afirma.
De acordo com Sergio Luiz Leite, secretário geral da Fequimfar, uma das prioridades nesta campanha salarial, é a conquista de um aumento digno, que reponha as perdas inflacionarias, junto com um aumento real. "Esse é o momento ideal para o lançamento da nossa Campanha Salarial, a alta da inflação nos últimos meses engoliu grande parte dos salários dos trabalhadores. No entanto, os números continuam a indicar o fortalecimento e crescimento das indústrias do setor, sendo assim, os trabalhadores do ramo químico merecem um justo aumento dos seus salários, uma melhor PLR e a manutenção de todos os seus direitos conquistados", afirma Sergio.
Nilson Mendes, coordenador da secretaria de Administração e Finanças da FETQUIM, acredita que "de acordo com crescimento de horas trabalhadas no setor e o crescimento da empregabilidade, os trabalhadores sentem que esse é o momento de exigir a reposição das perdas e um aumento justo."
Antonio Silvan de Oliveira, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Químicos, explica que a pauta de reivindicações foi construída dentro da realidade econômica atual. "É importante ressaltar que a negociação da categoria química no Estado de São Paulo é referência para negociações em outras regiões".
Nilza Almeida, secretária de gênero da FETQUIM, acredita que "todas as reivindicações são muito justas, e devemos lutar pela legalização da licença de 180 dias para a licença maternidade".