Imagem do dia
[caption id="attachment_69212" align="aligncenter" width="1024"] Veja fotos da Plenária e Caminhada da Classe Trabalhadora[/caption]
Enviar link da notícia por e-mail
Força
São Paulo (SP): Químicos da Força rejeitam proposta patronal
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Força
'A proposta dos representantes patronais é um remédio amargo na saúde financeira e na qualidade de vida dos trabalhadores', disse Sérgio Luiz Leite, Presidente da Fequimfar
Os dirigentes da Fequimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo) e de seus sindicatos filados, que integram a Campanha Salarial dos trabalhadores na indústria farmacêuticas do estado de São Paulo, reunidos, no dia 31 de março, com os representantes empresariais, para mais uma rodada de negociação referente à Convenção Coletiva do setor.
Nesta ocasião, a bancada dos trabalhadores, recusou, junto a mesa de negociação, a proposta econômica de reajuste salarial feita pela bancada patronal, que estabelecia um reajuste mínimo de 5,1% para os salários dos trabalhadores, além de um reajuste de 5% no piso salarial e de um acréscimo de apenas R$ 1,50 no vale alimentação da categoria. ‘A Fequimfar, junto com os seus sindicatos filiados, recusa e não aceita discutir esta vergonhosa proposta do setor patronal e mantêm a sua Pauta de Reivindicação.
Lembramos a todos que a indústria farmacêutica brasileira, especificamente a do estado de São Paulo, encontra-se muito bem estruturada e com uma ótima saúde financeira. Sendo assim, a bancada patronal pode e deve avaliar, com uma melhor atenção, a Pauta de Reivindicação dos trabalhadores do setor, pois essa proposta que eles fizeram significa um remédio amargo na saúde financeira e na qualidade de vida dos trabalhadores do setor’, declara Sérgio Luiz Leite, presidente da Fequimfar..
DESTAQUES DA NOSSA PAUTA DE REIVINDICAÇÕES
A Fequimfar representa aproximadamente 15 mil trabalhadores em todo o Estado.
‘Lembramos que a luta dos trabalhadores do setor farmacêutico servem de referencia para outras categorias. Fomos uma das primeiras categorias a conquistar em Convenção Coletiva, a redução da jornada para 40 horas semanais, sem perdas salariais e, que também já temos um programa de acesso gratuito a medicamentos para os trabalhadores do setor. Hoje, o segmento farmacêutico é destaque em relação ao próprio crescimento e no numero de trabalhadores com carteira assinada’ – Antonio Silvan Oliveira – presidente da CNTQ e vice-presidente da Fequimfar
Balanço de emprego nos segmentos químicos em 2009
Apesar da crise internacional que atingiu a economia brasileira, provocando desemprego em alguns setores, os dados do Caged mostram um fortalecimento do setor farmacêutico, com um saldo positivo nos postos de trabalho, sendo que os mesmos praticamente não foram atingidos, muito pelo contrário, o setor teve um saldo significativo de 2.912 vagas no Brasil, sendo de 1.148 postos de trabalho, no estado de São Paulo, segundo os dados do Caged, avaliados pelo Dieese.