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São Paulo (SP): Sindicalistas da Construção Civil decidem por pauta unificada
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Força
Em reunião realizada na manhã de hoje, 22 de janeiro, lideranças sindicais da Construção Civil de São Paulo, pertencentes às duas maiores centrais sindicais brasileiras, a Força e a CUT, definiram alguns pontos da Pauta de Reivindicações da categoria para a próxima Convenção Coletiva. São elas:
Reserva de vagas para mulheres;
Reserva de vagas para portadores de deficiência física;
Ampliação de cláusulas que dizem respeito ao meio ambiente;
Discussão permanente de remuneração variável, considerando os ganhos de produtividade do setor;
Kit higiene nas obras;
Definição do plano básico de participação nos lucros e resultados a ser negociado com as empresas;
Instalação de lavanderias nos canteiros de obras;
Liberação de empregados, a razão de 1 por cada grupo de 50, uma vez por mês no mínimo para participação de atividades no sindicato relacionadas com saúde, segurança do trabalho e otimização do ambiente do trabalho;
Extinção total das tarefas;
Horas extras no limite da lei e com 75%;
Lanche no período da tarde;
Pisos não qualificados R$ 879,29 por mês e R$ 4,00 por hora;
Pisos qualificados R$ 1.205,90 por mês e R$ 5,48 por hora;
Pauta de negociação unificada do setor.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo e Vice-Presidente da Executiva Nacional da Força Sindical, Antonio de Sousa Ramalho, afirma que esses temas serão discutidos com a diretoria de cada sindicato do setor, filiado à Força, no dia 1º de fevereiro às 10 horas, na sede do Sintracon-SP (Rua Conde de Sarzedas, 286, Centro) aonde será elaborado uma pauta e calendário de reuniões.
"Há um consenso no sentido de se reivindicar aumento real de 10% para os trabalhadores que, só na nossa área de influência, superam a casa dos 300 mil profissionais", concluiu Ramalho.