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São Paulo (SP): Sintetel rechaça proposta das empresas prestadoras em Telecom e realiza mobilizações nos locais de trabalho
segunda-feira, 19 de abril de 2010
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As prestadoras de serviço para as empresas em telecomunicações (Telefônica, Vivo, Embratel, entre outras), com data-base em 1º de abril, continuam dificultando as negociações referentes à convenção coletiva 2010/2011.
Os representantes das empresas, na visão do Sindicato, tiveram a ousadia de oferecer reajuste de 2,5% no salário, o que equivale à metade da inflação prevista para o período, VR de R$ 11,30, além da ameaça da retirada de direitos e aumento de custo no plano médico para o trabalhador.
Por isso, o Sindicato já realizou diversas mobilizações para conversar com os trabalhadores, debater a proposta e posicioná-los quanto à postura do Sintetel frente às cláusulas consideradas absurdas. O bate-papo com os empregados já aconteceu em diversas cidades do Estado, por exemplo, na Icomon, Estação Engenharia, Relacom, Koerich, Ability, TEL e Worktime.
“Não aceitaremos redução de direitos e nem esmola de 2,5% de reajuste. Se precisar, vamos à luta!”, afirmou Almir Munhoz, presidente do Sindicato. O recado do Sintetel é claro: sem aumento real, haverá greve.
Sobre o Sintetel
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações no Estado de São Paulo (Sintetel-SP) foi fundado em 15 de abril de 1942. Sua base territorial abrange quase 300 mil trabalhadores que atuam em diferentes empresas de telecomunicações. Atualmente, é a maior entidade da categoria na América Latina. Telefônica, Vivo, Embratel, Claro, Oi, Tim, Atento, Contax, Tivit e Dedic são algumas das empresas representadas pelo Sindicato.
Nessas seis décadas de história, o Sintetel acumula a conquista do Abono de Natal quando não existia 13º salário, 30 dias de férias quando eram disponibilizados apenas 20, e a redução da jornada de trabalho das telefonistas para seis horas diárias.