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São Paulo (SP): Trabalhadores devem debater suas reivindicações com as autoridades, diz Araújo
terça-feira, 9 de abril de 2013
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Jaélcio Santana
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O governador Eduardo Campos, de Pernambuco fez palestra no dia 8 na Força Sindical, em São Paulo, aos dirigentes sindicais de todos os Estados que participaram da reunião da Comissão Executiva Nacional realizada pela manhã. Ao cumprimentar os sindicalistas, o governador pernambucano destacou que Melquíades de Araújo, presidente da Fetiasp (Federação dos Trab. nas Indústrias da Alimentação do ESP), esteve no Palácio do Governo em Recife junto com outros dirigentes da Central para debater a MP dos Portos.
Araújo considera muito boa a iniciativa de convidar autoridades para debater os assuntos de interesse dos trabalhadores. “Vamos conseguir mostrar nossas reivindicações de várias formas, ou seja, com manifestações, protestos, marchas, palestras e negociações com os governos e patrões”, declarou.
Araújo vê com preocupação a redução do PIB (Produto Interno Bruto de 7% para 1,6% em 2012) e a não sequência às reivindicações do movimento sindical. Por exemplo, o fato de o governo não negociar uma alternativa ao fator previdenciário, a não concessão de aumento real para os aposentados que recebem acima do salário mínimo e o volume grande de produtos importados, que tira os empregos dos brasileiros.
Em sua palestra, o governador começou abordando o papel dos trabalhadores na organização do movimento sindical brasileiro, a conquista da democracia, a derrota da inflação, a nova pactuação social, a necessidade de acabar com a desigualdade no País e o papel desempenhado pelo ex-presidente Lula neste sentido.
“Precisamos discutir o presente e olhar para o futuro. O País necessita de investimentos públicos e privado e o Brasil é conhecido pela democracia e pelo respeito aos contratos e isso precisa ser preservado”, declarou Campos. Segundo o governador, o País precisa debater mais as formas para fazer financiamentos de longo prazo, o fato de 96% das prefeituras estarem no SPC do mundo público e não terem condições de pactuar com o governo federal.
Outros temas abordados foram a necessidade de cuidar da saúde, educação e segurança. Para preservar o mercado de trabalho – a geração de milhões de empregos no governo FHC e Lula – é preciso retornar o investimento, promover abertura de trabalho em todos os setores (não apenas em serviço) e é primordial ter uma indústria inovadora e competitiva escolhendo alguns setores para investir.
Seca
Neuza Barbosa, diretora da Fetiasp e secretaria de Políticas de Emprego e Qualificação Profissional da Força Sindical, foi uma das sindicalistas que fez pergunta a Eduardo Campos. “Fui ao interior de Pernambuco e presenciei a situação que a população vive em função da seca. É possível ter uma política séria para acabar com essa situação?”, indagou. O governador respondeu que a seca é cíclica e sempre vamos ter. “Temos que aprender a conviver com ela. Precisamos ter uma infraestrutura hídrica, pesquisar as plantas da região para alimentar pessoas e os animais , por exemplo.
Executiva Nacional
Pela manhã, os dirigentes da Força Sindical debateram temas variados durante a reunião da Comissão Executiva Nacional, inclusive pontos do Estatuto da Central, a guerra fiscal dos estados, a seca no Nordeste, obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e Trabalho Decente.