A programação começou às 8h com café da manhã e seguiu, às 9h30, com abertura oficial conduzida pela secretária Nacional dos Servidores Públicos da Força SIndical, Cristina Helena que ressaltou que os servidores precisam ser ouvidos, porque cada decisão neste setor afeta diretamente a vida do povo brasileiro e a qualidade dos serviços prestados.
“Somos pessoas que trabalham diretamente com a população. Cada decisão nesse campo afeta a vida de milhões de brasileiros, a qualidade da saúde, da educação e da segurança. Por isso, nossa voz deve estar no centro do debate.
O presidente da CSPB, João Domingos, reforçou a necessidade de resistência nacional.
“O que está em jogo é o próprio conceito de serviço público no Brasil. Essas reformas representam retrocessos profundos e ferem a Constituição. É hora de ampliar a mobilização em todas as esferas, porque só com coragem, união e pressão popular conseguiremos barrar o desmonte do Estado e preservar a dignidade dos servidores e da sociedade.”
Às 10h, o economista Victor Pagani, do DIEESE, apresentou palestra sobre os impactos da reforma administrativa e tributária nos municípios e estados, trazendo dados e projeções.
O debate, mediado por Fábio Pimentel, incentivou reflexões sobre os riscos e as perspectivas para o serviço público, reforçando a importância da mobilização coletiva diante das reformas.
Durante o encontro, Geraldino afirmou que o movimento sindical não pode aceitar ataques que desmontam o serviço público e penalizam os trabalhadores que garantem direitos essenciais à população.
“Defenderemos cada direito conquistado, porque somos nós que sustentamos a máquina pública e garantimos os serviços essenciais à população.”
Em seguida, Adriano destacou que a unidade dos servidores é fundamental para resistir às medidas que fragilizam o Estado e aprofundam desigualdades sociais.
“Só assim poderemos resistir às medidas que fragilizam o Estado, desmontam políticas sociais e aprofundam as desigualdades. Essa luta é pelo presente e pelo futuro do Brasil.”
O evento encerrou às 13h, após debates coletivos, consolidando o compromisso de dirigentes e servidores em defender direitos, fortalecer a luta sindical e resistir às reformas.
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