A história apresenta diálogos entre trabalhadores que reclamam do sindicato, mas usufruem diretamente dos benefícios negociados pela entidade.
Entre os exemplos retratados estão o reajuste salarial, o intervalo garantido e diversos direitos previstos na convenção coletiva da categoria. Os quadrinhos evidenciam a contradição comum entre a crítica fácil e o desconhecimento das lutas que asseguram melhores condições de trabalho.
Em uma das cenas, um trabalhador comemora ter um intervalo garantido para descansar, enquanto outro observa silenciosamente que esse direito foi conquistado na convenção coletiva.
Em outra situação, personagens comentam que um colega vive criticanto o sindicato, apesar de ser o primeiro a se beneficiar das conquistas obtidas. A narrativa reforça que sem organização coletiva, nenhum avanço seria possível.
A campanha também dialoga com discursos antissindicais difundidos nos últimos anos, especialmente após a reforma trabalhista de 2017, e que fragilizaram a percepção pública sobre o papel dos sindicatos.
Os quadrinhos recuperam a ideia de que reajustes, pisos salariais, jornadas adequadas e condições dignas de trabalho são fruto da mobilização da categoria, e não dádivas do empregador.
Com uma estética acessível e linguagem direta, os Comerciários de Porto Alegre apostam em uma comunicação pedagógica para estimular trabalhadores a compreenderem que a força do sindicato depende da participação da base.
O material reforça que sindicalização não é apenas um ato de apoio, mas um passo essencial para manter e ampliar direitos.
Ele surge em um momento importante para o sindicalismo, quando o IBGE, na última quarta-feira (19) divulgou o crescimento da sindicalização no Brasil.
A campanha circula nas redes sociais e em canais de comunicação interna da entidade.
Leia abaixo ou abra aqui a história criada pelo Sindec-POA
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