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Sindicatos filiados a Força Sindical-SC debatem pauta para 2018 e defendem liberdade sindical
terça-feira, 20 de março de 2018
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O assunto que tomou maior tempo nas discussões foi a cerceamento do Ministério Público que tirou totalmente a liberdade das entidades sindicais.
Para o presidente da Força SC, Osvaldo Mafra, a Reforma Trabalhista foi só o inicio do desmonte.
"Depois que o MP passou a intervir, depois que o governo aprovou a reforma que acaba com a contribuição sindical, tutelaram o direito dos sindicatos serem livres", condenou Mafra.
Já o presidente do Stimmmmeb (Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Brusque), José Isaias Vechi relatou que recentemente num evento sobre o negociado x legislado o Dieese comprovou que a Reforma Trabalhista é prejudicial por completa, tanto para os trabalhadores, quanto para os sindicatos e o reflexo econômico ainda virá rapidamente.
"E mesmo assim, os procuradores presentes confessaram que vão intervir através do Ministério Público nas negociações. Eles não respeitam a lei e continuam pegando no nosso pé", lamentou sindicalista. "Se não bastasse o MP ainda tem contabilidade que passa informação contrária aos trabalhadores, dizimando os sindicatos. Não temos liberdade, estamos amarrados aos procuradores e ao MP".
Por isso, foi aprovado por unanimidade, que a Força Sindical estadual vai tomar alguns posicionamentos diante dessa intervenção arbitrária. Uma delas é manter o debate junto as demais centrais, além de lutar pela liberdade sindical.
"Vamos criar um grupo de trabalho que fala valer o negociado x legislado conforme a lei. Vamos lutar pela liberdade sindical e não necessariamente pela contribuição sindical, defendeu o tesoureiro da entidade, Eduardo de Souza. "Vamos deixar claro que 'na condição de' a liberdade sindical deve ser respeitada já que é garantida por lei".
Além desse debate entrou na pauta a situação financeira da central, as eleições deste ano e demais assuntos pertinentes ao mundo do trabalho.
Apesar de ser uma central pluripartidária, é consenso que existe a necessidade de ter um representante no Congresso que defenda única e exclusivamente os interesses dos trabalhadores.