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Tecnisa não paga PLR e enfrenta greve dos trabalhadores
terça-feira, 15 de julho de 2008
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Mais de 800 trabalhadores de diversos canteiros de obras da construtora Tecnisa cruzaram os braços hoje, dia 15 de junho, para protestar quanto ao não pagamento por parte da empresa da PLR – Participação nos Lucros ou Resultados.
"Foi o que podemos chamar de uma greve anunciada. Em negociações, a Tecnisa havia se comprometido a depositar a PLR num prazo de dois meses, vencido no último dia 10 de julho. Não cumpriu. E a greve estourou", explica o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo, Antonio de Sousa Ramalho.
O líder sindical afirma que a construtora distribuiu dinheiro da PLR apenas para seus chefes e detentores de cargos de confiança, deixando de fora a esmagadora maioria de seu quadro de pessoal, o que é contra a lei.
"A greve deve continuar por período indeterminado, até que a justiça se faça", adverte Ramalho.
"Amanhã, dia 16 de julho, iremos fazer uma passeata em duas das oito obras da Tecnisa, sendo uma localizada na Rua Afonso Braz, número 747 em Moema com 180 trabalhadores, e a outra na Avenida Jurucê, número 74, com 150 trabalhadores. Às 9 horas realizaremos um ato em frente à Igreja Nossa Senhora da Aparecida, em Moema. Na quinta-feira, dia 17 de julho, iremos contratar ônibus e faremos um protesto com todos os 800 trabalhadores no escritório central da Tecnisa, lá na Avenida Brigadeiro Faria Lima, número 3.144, no Jardim Paulistano", revela Ramalho.