Imagem do dia
Enviar link da notícia por e-mail
Força
Trabalhadores da alimentação do Estado de São Paulo recusam reajuste abaixo da inflação
terça-feira, 24 de maio de 2016
Força
Nenhum acordo salarial dos aproximadamente 150 mil trabalhadores das indústrias da alimentação do estado de São Paulo que têm datas-base em 1º de maio foi fechado até agora.
“Recusamos todos os reajustes salariais oferecidos pelos patrões porque eram abaixo da inflação . Ao mesmo tempo temos intensificado as assembleias nas portas das fábricas para informar os trabalhadores sobre as negociações e mobilizá-los. Não descartamos a realização de greves”, declara Antonio Vitor, presidente interino da Fetiasp (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado de São Paulo).
As negociações são realizadas conjuntamente pela Federação e os sindicatos filiados. “A dificuldade é muito grande”, diz Vitor. “Queremos repor o que já gastamos no pagamento de despesas com luz, água e alimentação, enfim, com o básico. O salário de 2006 é igual ao de hoje e as despesas já aumentaram muito neste período”, destaca o sindicalista.
Mesmo enfrentando negociações difíceis, Vitor considera que não é hora de encerrar as negociações. “Queremos negociar um reajuste digno para os trabalhadores”, ressalta.
Hoje (24), os negociadores da bancada dos trabalhadores Antonio Gonçalves Filho (coordenador), Silvano Pedro (subcoordenador) e José Luís Claudio (secretário) rejeitaram durante a negociação, a proposta patronal da usina de açúcar: reajuste em três parcelas de 2,12% a serem pagos em maio, agosto e novembro. Queremos negociar, mas, não a prestação. O trabalhador não trabalha a prestação, informaram.
As negociações englobam ainda os setores de Bebidas, Doces e Conservas, Rações e Frio (abate de animais nos frigoríficos).