Menu

Mapa do site

Emissão de boleto

Nacional São Paulo

Emissão de boleto

Nacional São Paulo
8 OUT 2025

Imagem do dia

Seminário Pré-COP30; FOTOS

Imagem do dia - Força Sindical

Enviar link da notícia por e-mail

Imprensa

Em dois anos de Reforma da Previdência não há o que trabalhador comemorar, dizem advogados

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

Imprensa

Em dois anos de Reforma da Previdência não há o que trabalhador comemorar, dizem advogados

agendamento inssCrédito: Divulgação
A Emenda Constitucional (EC) 103, conhecida como reforma da Previdência, completou dois anos, e muitas mudanças, segundo advogados, geraram impactos negativos na vida dos trabalhadores brasileiros que contribuem para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), principalmente em tempos de crise causada pela pandemia. Com a obrigatoriedade de idade mínima de 62 anos para a aposentadoria de mulheres a de 65 para homens, pendurar as chuteiras ficou muito mais difícil.
 
Especialistas avaliam que a EC 103 representou um endurecimento significativo das regras previdenciárias. Segundo o advogado Ruslan Stuchi, do escritório Stuchi Advogados, com a pandemia, as dificuldades impostas pela reforma pioraram o cenário, deixando muito brasileiros sem benefícios (ou recebemos menos).
 
— Houve um aumento no desemprego, o que dificultou para o segurado realizar contribuições ao INSS durante esse período, fazendo com que ele demore mais para se aposentar — afirma.
 
Para o advogado João Badari, do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados, diversos direitos de trabalhadores e segurados dos regimes Próprio e Geral de Previdência Social foram alterados, o que significou um retrocesso para servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada.
 
— Entre as maiores mudanças estão as regras de aquisição dos benefícios, como a exclusão da possibilidade de se aposentar por tempo de contribuição, o aumento de idades mínimas (de homens e mulheres), as mudanças na pensão por morte e até a regulamentação de novas alíquotas de contribuição — diz
 
Um dos maiores impactos ocorreu sobre as pensões por morte concedidas a partir de 13 de novembro de 2019. Antes desta data, esses benefícios eram concedidos aos dependentes com valor equivalente a 100%, ou seja, o seguro social pago mensalmente no caso de falecimento do mantenedor do lar garantia aos seus dependentes um benefício integral.
 
Com a reforma, a regra mudou. A pensão não tem mais o redutor dos 20% menores salários de contribuição após a data de julho de 1994 (antes da reforma, descartavam-se os 20% menores recolhimentos; agora consideram-se todas as contribuições, ainda que pequenas).
 
E o benefício será de 60% da média das contribuições, mais 2% a cada ano de recolhimento a partir de 15 anos para mulheres e 20 anos para homens (para chegar a 100%, só com 40 anos de trabalho, no caso dos homens).
 
Após esses dois redutores, ainda se aplica a alíquota de 50% e um acréscimo de 10% para cada dependente, pois a pensão agora é calculada assim: paga-se 50% mais 10% por dependente, incluindo a própria mulher. Portanto, uma viúva sem filhos tem direito a 60%.
 
Para se ter uma ideia, o advogado cita um exemplo de cálculo da nova pensão:
 
— Vamos imaginar o senhor José, que faleceu em 2020 e deixou a mulher e um filho. Se a média das contribuições dele era de R$ 4 mil (descontando os 20% menores), se aplicarmos os redutores atuais e não excluirmos os 20% menores, se consideramos o coeficiente do salário de benefício de 60% e posteriormente usarmos a regra de 70% (esposa mais um filho), o benefício inicial dos beneficiários da pensão será em torno de R$ 1.500.
 
Badari aponta que a obrigatoriedade de uma idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e de 62 para mulheres, imposta pela reforma da Previdência, faz com que um grande número de pessoas, notadamente as mais pobres, contribuam com o financiamento de um sistema ao qual não terão acesso.
 
— A população de periferias urbanas ou das zonas rurais precisa entrar no mercado de trabalho mais cedo, vivendo em situação mais precária, trazendo também uma diminuição em sua expectativa de vida, que gira em torno dos 60 anos. Portanto, boa parcela dos mais carentes não poderá usufruir da tão sonhada aposentadoria — afirma.
 
Ele complementa afirmando;
 
— São essas pessoas que mais precisam das garantias da Seguridade Social, formada pelo tripé Saúde, Assistência Social e Previdência. Os mais necessitados terão as maiores dificuldades para acessar a aposentadoria. Por outro lado, moradores de bairros nobres de grandes cidades, que têm melhores condições de renda, vivem cerca de 80 anos e contam com o benefício por mais tempo, com a contribuição dos mais necessitados.
 
Trabalhar mais para ganhar menos
O advogado especialista em Direito Previdenciário Celso Joaquim Jorgetti, da Advocacia Jorgetti, ressalta que o brasileiro será obrigado a trabalhar por mais tempo e receber um valor menor de benefício.
 
— Após a reforma, os pontos mais prejudiciais para o segurado foram a implantação de uma idade mínima para a aposentadoria e as novas formas de calcular o benefício. No caso da idade mínima a regra geral de aposentadoria passou a exigir pelo menos 62 anos de idade e pelo menos 15 anos de contribuição das mulheres e 65 anos de idade e 20 anos de contribuição dos homens. Já no cálculo do benefício, as novas regras preveem que valor da aposentadoria agora é calculado com base na média de todo o histórico de contribuições do trabalhador (não descartando as 20% menores) — diz.
 
Jorgetti complementa que o segurado terá que trabalhar muito mais para conseguir um benefício de maior valor porque, além de atingir o tempo mínimo de contribuição (20 anos se for homem e 15 se for mulher para aqueles que ingressarem no mercado de trabalho depois da reforma), os trabalhadores do regime geral terão direito a 60% do valor do benefício integral, com o percentual subindo 2 pontos para cada ano a mais de contribuição.
 
— Para ter direito a 100% da média dos salários, a mulher terá de contribuir por 35 anos, e o homem, por 40 anos — acrescenta.
Fonte: Jornal Extra

Últimas de Imprensa

Todas de Imprensa
Centrais e movimento sociais convocam atos nacionais em defesa da democracia
Força 12 DEZ 2025

Centrais e movimento sociais convocam atos nacionais em defesa da democracia

Juntos somos fortes!
Artigos 11 DEZ 2025

Juntos somos fortes!

NOTA OFICIAL – CNTTT
Força 11 DEZ 2025

NOTA OFICIAL – CNTTT

Comparação das jornadas de trabalho no Brasil e na França
Imprensa 11 DEZ 2025

Comparação das jornadas de trabalho no Brasil e na França

Banco Central: vergonha nacional dá presentão aos especuladores
Força 10 DEZ 2025

Banco Central: vergonha nacional dá presentão aos especuladores

Dia Internacional dos Direitos Humanos reforça luta sindical
Força 10 DEZ 2025

Dia Internacional dos Direitos Humanos reforça luta sindical

Decisão final do STF sobre o Tema 935 (contribuição assistencial)
Artigos 9 DEZ 2025

Decisão final do STF sobre o Tema 935 (contribuição assistencial)

Centrais sindicais exigem queda urgente na taxa Selic
Força 9 DEZ 2025

Centrais sindicais exigem queda urgente na taxa Selic

Trabalhadores da Maggion aprovam reivindicações da Campanha Salarial 2026
Força 9 DEZ 2025

Trabalhadores da Maggion aprovam reivindicações da Campanha Salarial 2026

Sinpospetro-RJ define prioridades e reforça trabalho de base para 2026
Força 9 DEZ 2025

Sinpospetro-RJ define prioridades e reforça trabalho de base para 2026

Eletricitários firmam parceria com Metalúrgicos de Guarulhos por mais lazer
Força 9 DEZ 2025

Eletricitários firmam parceria com Metalúrgicos de Guarulhos por mais lazer

Ato na Paulista reforça luta nacional contra violência às mulheres
Força 9 DEZ 2025

Ato na Paulista reforça luta nacional contra violência às mulheres

Nota de Pesar – Gustavo Alves Dias
Força 9 DEZ 2025

Nota de Pesar – Gustavo Alves Dias

PEC 8/2025 reacende debate sobre jornada e fim da escala 6×1
Imprensa 8 DEZ 2025

PEC 8/2025 reacende debate sobre jornada e fim da escala 6×1

Escola Sinthoresp oferece cursos de garçom, garçonete e recepção
Força 8 DEZ 2025

Escola Sinthoresp oferece cursos de garçom, garçonete e recepção

Força Sindical debate ações para 2026 em defesa dos direitos trabalhistas
Força 5 DEZ 2025

Força Sindical debate ações para 2026 em defesa dos direitos trabalhistas

Aeroviários protestam em Congonhas e cobram retomada das negociações
Força 5 DEZ 2025

Aeroviários protestam em Congonhas e cobram retomada das negociações

Marinho pede debate sobre escala 6×1 e financiamento de sindicatos
Imprensa 5 DEZ 2025

Marinho pede debate sobre escala 6×1 e financiamento de sindicatos

Sindicalistas destacam avanços na 6ª reunião do Conselhão
Força 5 DEZ 2025

Sindicalistas destacam avanços na 6ª reunião do Conselhão

Centrais sindicais farão ato contra juros altos na terça (9)
Força 5 DEZ 2025

Centrais sindicais farão ato contra juros altos na terça (9)

Debate sobre jornada expõe disputas entre tempo, trabalho e vida
Imprensa 4 DEZ 2025

Debate sobre jornada expõe disputas entre tempo, trabalho e vida

Sintrabor participa de Congresso dos Trabalhadores Dominicanos
Força 4 DEZ 2025

Sintrabor participa de Congresso dos Trabalhadores Dominicanos

Sinthoresp realiza ações de base
Força 4 DEZ 2025

Sinthoresp realiza ações de base

FAT e Codefat celebram 35 anos e debatem sustentabilidade
Força 3 DEZ 2025

FAT e Codefat celebram 35 anos e debatem sustentabilidade

Sindicatos fortes e democracia: debate destaca desafios urgentes
Imprensa 3 DEZ 2025

Sindicatos fortes e democracia: debate destaca desafios urgentes

Centrais pressionam governo por fim do 6×1 e jornada de 40 horas
Força 3 DEZ 2025

Centrais pressionam governo por fim do 6×1 e jornada de 40 horas

Metalúrgicos de SP e Mogi seguem mobilizados por PLR e mais benefícios
Força 3 DEZ 2025

Metalúrgicos de SP e Mogi seguem mobilizados por PLR e mais benefícios

Sindicalismo protesta contra prisão de José Elías Torres
Força 3 DEZ 2025

Sindicalismo protesta contra prisão de José Elías Torres

A força do voto e a participação cidadã na construção de um futuro mais justo
Artigos 2 DEZ 2025

A força do voto e a participação cidadã na construção de um futuro mais justo

Nota: Prisão de secretário-geral da CTV é anti-democrática                   
Força 2 DEZ 2025

Nota: Prisão de secretário-geral da CTV é anti-democrática                   

Aguarde! Carregando mais artigos...