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Motoboys, taxistas e vans podem parar após vitória de caminhoneiros
quinta-feira, 24 de maio de 2018
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Categorias de trabalhadores ligados ao transporte autônomo acompanham a greve dos caminhoneiros e pretendem usar a mesma tática para pressionar o governo a baixar o preço dos combustíveis.
Depois da queda da alíquota da Cide, os caminhões continuaram parados. A Petrobras então decidiu anunciar uma redução de 10% no valor do diesel nas refinarias por um período de 15 dias.
Os motociclistas têm planos para uma paralisação na próxima terça (29), afirma Gilberto Almeida dos Santos, presidente do Sindimoto-SP.
A entidade já debatia a ideia de se mobilizar no fim do ano, mas agora resolveu antecipar o ato, segundo o sindicalista.
“Os caminhoneiros puxaram o bonde e trouxeram o problema à tona. Como categoria afetada, vamos colocar o nosso bloco na rua.”
A estratégia deles não será a de travar acessos, mas devem trafegar em vias importantes de São Paulo em grupo, a uma velocidade reduzida.
Os taxistas têm planos para aderir à convocação dos motoboys, segundo Natalício Bezerra Silva, do sindicato dos taxistas autônomos.
“Nós nos espelhamos em outras categorias, e devemos nos juntar aos caminhoneiros e, agora, aos motoboys.”
O governo tem gerência na Petrobras e, se quiser, “entra na parada”, afirma o dirigente.
Os taxistas, no entanto, têm a opção de usar álcool, cujo preço caiu segundo Antonio Matias, conhecido como Ceará, presidente do sindicato dos motoristas nas empresas de táxi de São Paulo.
Condutores de vans escolares, que dependem de diesel, tinham se decidido por uma paralisação na quarta (30), mas com o anúncio da Petrobras, deverá recolocar o tema em pauta, diz um dirigente de uma associação do setor.