O dia 28 de agosto de 2023 foi muito importante para o movimento sindical, para a classe trabalhadora e para todos os demais setores que também atuam pelo crescimento econômico e social do Brasil.
Nesta data, o presidente Lula sancionou no Palácio do Planalto, em Brasília, a política de valorização continuada para o salário mínimo.
Hoje valendo R$ 1.320,00, com a política de valorização, o salário mínimo a partir de 1º de janeiro de 2024 poderá chegar a R$1.421,00. O valor definitivo só será calculado oficialmente quando estiverem fechados os cálculos da inflação de 2023.
O Brasil não pode, porém, eleger gente errada para governar e interromper a política de valorização do salário mínimo. Pois o nosso objetivo é chegar a um mínimo de R$ 6.528,93, que é o valor de julho/2023 analisado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico) como o necessário para uma família de 4 pessoas.
Lula também alterou faixas da tabela do Imposto de Renda, levando a isenção até R$ 2.640,00, e criou um grupo de trabalho para efetivar a Convenção 151 da OIT, que garante negociação coletiva aos servidores públicos.
São 3 fatos relevantes, que merecem ser celebrados e divulgados em nossos sites e redes sindicais, contribuindo com a divulgação destes avanços junto às famílias dos trabalhadores e trabalhadoras e ao povo brasileiro.
A política de valorização do salário mínimo, uma reivindicação das Marchas da Classe Trabalhadora, deu certo no primeiro mandato Lula, não quebrou o País, como diziam os críticos de má-fé, fortaleceu a economia popular e ajudou o País a enfrentar os efeitos da crise econômica mundial da época.
E tem tudo para novamente dar certo, pois beneficiará mais de 31,3 milhões de cidadãos e cidadãs do Brasil, segundo análise do DIEESE.
Agradecemos o presidente Lula, por cumprir mais esta promessa de campanha, baseada no item 1 do documento da Conclat 2022, e os deputados e senadores que votaram a favor da medida provisória do governo.
Mas continuaremos mobilizados para cobrar outra promessa de campanha do presidente Lula: a ampliação, até o fim do atual mandato, da isenção no imposto de renda sobre os salários mensais de até R$ 5 mil.
A valorização do salário mínimo, a justiça tributária, os direitos da classe trabalhadora e os programas sociais são, enfim, fundamentais para a distribuição de renda, a geração de emprego e o combate à pobreza no País. A luta faz a lei!.
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical, da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes