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A mulher comerciária e o mercado do trabalho

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

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A mulher comerciária e o mercado do trabalho

Por: Regina Pessoti Zagretti

Uma questão que requer avanços

O Dia Internacional da Mulher, comemorado há 102 anos é, sem dúvida, um marco das reivindicações e da luta das mulheres por igualdade, símbolo de uma participação ativa para transformar a sua condição e a sociedade.
Criado em 1910, na Segunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, realizada em Copenhague, na Dinamarca, o 8 de março tornou-se uma data de referência para as mulheres. Várias histórias e mitos em torno de sua origem e contornos foram se formando ao longo de um século.
Mas o fato é que esta é uma grande luta que perdura até hoje e avançará por muito tempo.  No meio sindical, a cada ano, procuramos a exemplo de nossas antecessoras, exaltar iniciativas e conquistas, fazendo um balanço dos avanços obtidos e atualizando nossa agenda de lutas para que as relações de trabalho sejam  justas e dignas, onde predomine a igualdade entre homens e mulheres.

Mais oportunidades e salários iguais

A mulher comerciária, assim como as trabalhadoras das demais categorias, trava  uma batalha constante no sentido de consolidar sua inserção no mercado de trabalho com acesso aos mesmos direitos atribuídos aos homens.
Revelam as estatísticas que é  cada vez mais expressiva  a proporção mão de obra feminina no comércio em relação ao total de mulheres ocupadas, assim como o contingente de mulheres trabalhadoras no comércio em relação aos homens.
A jornada de trabalho extensa é um dos grandes desafios a serem enfrentados pela categoria. Trabalhar aos domingos e feriados e horas além das contratadas é uma constante para os trabalhadores do comércio. Para as mulheres tem o agravante de uma divisão desigual das tarefas familiares e domésticas. Como conciliar as responsabilidades familiares e vida pessoal com uma jornada diária pesada e ainda nos finais de semana? E o fator remuneração vem acentuar essa desigualdade, pois os homens ainda ganham mais, exercendo a mesma função.
Entre as bandeiras defendidas pela categoria comerciária destacamos a relevância de insistirmos nas reivindicações por uma redução da carga horária, creches para os filhos, ampliação da licença maternidade, igualdade de salários e de oportunidades.  Precisamos também de uma maior participação da mulher nos espaços de poder, seja nas empresas, associações, sindicatos e na política.

Peculiaridades do “feminino”

As dificuldades que as mulheres encontram no mercado de trabalho não são poucas. Um percentual cada vez maior delas exerce a posição de provedora da família ou a chamada chefia da família, pelos mais diversos motivos: mulheres cujos maridos estão desempregados; por separação conjugal, filhas na condição de arrimo da família e ainda mulheres que assumiram sozinhas a maternidade. 

Aquelas que não são casadas e não têm filhos optam por investir na carreira e nos estudos, muitas vezes decidem adiar a maternidade e não sentem o peso da emblemática jornada dupla. Mas a grande questão para as casadas é conciliar a vida profissional com o casamento, filhos e as tarefas domésticas – estudos do DIEESE revelam que a maioria das comerciárias é mãe de um ou dois filhos.

Com a maternidade, as mulheres sentem-se angustiadas com a pressão da volta do trabalho no mesmo ritmo anterior. Muitas, infelizmente, acabam desistindo de galgar posições superiores dentro da carreira e outras, com salários irrisórios e sem ter onde deixar os filhos em segurança, acabam por transformarem-se em mulheres “do lar”. Mas as inquietações são inevitáveis: a falta de um trabalho e a dependência financeira acabam afetando a realização pessoal e profissional; na tentativa de voltar ao mercado de trabalho, passam então a entregar currículos a procura de novas oportunidades e daí recomeça um círculo de readaptação trabalho-vida pessoal.

A questão é que a grande maioria das nossas companheiras trabalham por necessidade financeira e não têm outra alternativa, a não ser embolar tudo e conviver com a atividade profissional, com horários rígidos e cumprimento de pesadas metas e serem alcançadas. Claro que o ideal é que a mulher possa contribuir para o mundo do trabalho, ter seu talento e capacidade profissional reconhecidos, se sentir realizada como profissional e como pessoa, conseguindo desenvolver um equilíbrio entre sua vida profissional e pessoal. É um grande caminho a percorrer.

Para tanto, é preciso mudar a cultura: os cuidados com a vida familiar e doméstica são uma responsabilidade social e não apenas feminina. É preciso mudar a mentalidade de nossos empregadores, dos colegas de trabalho, do companheiro em casa…

No desenvolvimento de nosso trabalho sindical, temos procurado manter sempre essas questões em debate e procurando angariar a atenção da classe patronal, da sociedade e do Governo nessa luta, que afinal, é de todos.
Quero, por tudo isso, cumprimentar todas as mulheres e em especial as trabalhadoras comerciárias neste dia, pela garra e coragem em enfrentar todas as adversidades e dizer com letras maiúsculas que somos verdadeiramente “VENCEDORAS”!

Santa Regina Pessoti Zagretti – é Advogada, coordenadora Regional da Força Sindical São Paulo e Presidente do Sincomerciários de Ribeirão Preto

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