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A organização das mulheres e a política de cotas

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

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A organização das mulheres e a política de cotas

Por: Flora Brioschi

O impacto proporcionado pela ação política do movimento feminista é responsável pela gradativa mudança de mentalidade que vem se processando na sociedade, juntamente com a implementação de políticas públicas que têm contribuído para a transformação da condição social das mulheres nas últimas décadas.

O processo de implementação da política de cotas no Brasil é muito recente. Contudo, esta política vem dando, no mínimo, mais visibilidade à exclusão da mulher nos espaços políticos e às disparidades existentes no âmbito político, entre homens e mulheres. Por esta razão, estamos sendo tratadas como um tema central das discussões de gênero e política, sendo consideradas pelo movimento feminista como expressão e reconhecimento público alcançado pelas demandas femininas. Afinal as cotas aguçam a participação feminina e tende a criar condições mais favoráveis a ampliação do NÚMERO DE MULHERES NAS DIREÇÕES DE SINDICATOS, FEDERAÇÕES, CONFEDERAÇÕES, PARTIDOS POLÍTICOS, ASSEMBLÉIAS, CÂMARAS etc, que por sua vez irão tornar mais visível seu cotidiano e os obstáculos à sua integração à vida política.

Precisamos mudar esta realidade e para isso é importante saber que a história a cada dia desvenda a importância da participação das mulheres e de sua ação política nos processos revolucionários. Da Revolução Francesa e Americana à Revolução Industrial, da abolição da escravatura à ampliação dos direitos dos/as cidadãos/cidadãs, as mulheres foram força e presença em todos os processos revolucionários que mudaram as relações entre os homens e entre os gêneros. No Brasil, a presença das mulheres nas lutas libertárias está sendo desvendada à medida que as pesquisas com enfoque de gênero trazem à tona novos sujeitos, antes invisíveis por uma ciência que não lhes reconhecia como tal.
São reconhecidas e notórias as presenças de precursoras como Nísia Floresta, Isabel Dilan, Bertha Lutz, Gilka Machado, Leolinda Daltro, que foram lutadoras intransigentes dos direitos femininos, dentre os quais o direito ao voto. A conquista do voto em 1932 não significou para as mulheres uma mudança substancial nos valores sociais então vigentes, uma vez que estas continuaram submetidas a uma estrutura patriarcal conservadora e a um modelo de cidadania que privilegiava a imagem pública como espaço masculino. As mulheres, pela trajetória como se inseriram na política, precisavam de um tempo maior para se adaptar à nova realidade. A insegurança, o desconhecimento das regras do mundo público, os condicionamentos culturais e psicológicos, as práticas partidárias excludentes, continuavam atuando sobre as mulheres, mantendo-as afastadas da estrutura formal do poder político.

As ações afirmativas (mais precisamente a lei de cotas) são formas positivas de reverter formalmente o quadro de desigualdade entre os gêneros e entre seres historicamente excluídos. Precisamos de respostas para nossas reinvindicações, entretanto, sabemos que, somente com uma ação conjunta das diversas organizações de mulheres, com os partidos políticos, e a partir de projetos de educação política que tenha o gênero como recorte metodológico, será possível diminuir estas disparidades. É certo que a Lei das Cotas não muda de imediato as relações, entretanto, a legalidade nos permite uma  maior ousadia para adentrarmos num mundo delimitado e/ou antes interditado. O ato de permitir, o que antes foi negado de forma autoritária e irracional, pode ser também estimulante. A presença cada vez maior de mulheres nos espaços de poder  significa que estamos  mais próximas, mais receptivas e com maior poder de articulação para intervir em qualquer tipo de relação.

Portanto companheiras, quanto a análise que é preciso fazermos  sobre a Lei de cotas é que este é  verdadeiramente um fato político e com certeza não foi um presente dado a nós MULHERES, foi uma grande conquista, resultado de uma história onde nós  fomos “sujeito”.

E que venham os congressos estaduais e o NACIONAL, Mulheres preparem-se para ocupar o lugar que é nosso por DIREITO.

E que venham os congressos estaduais e o NACIONAL, Mulheres preparem-se para ocupar o lugar que é nosso por DIREITO.

Flora Lassance Brioschi, diretora financeira do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas do Recôncavo da Bahia – Stimnaval

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