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Balanço da construção da Luta no setor da construção em 2011

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

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Balanço da construção da Luta no setor da construção em 2011

Por: Wilmar Gomes dos Santos

O ano de 2011 vai terminando com um quadro cada vez mais demonstrativo da importância do setor de Construção para economia do Brasil, com os dados até o mês de Outubro de 2011 e o quadro de emprego na construção brasileira e de 3.144.102 trabalhadores com carteira assinada. Destes, 1.602.446 estavam no Sudeste; 661.513 no Nordeste; 438.696 no Sul; 248.079 no Centro-Oeste e 193.368 no Norte, batemos assim o recorde histórico de geração de empregos superando a marca dos 3 milhões de trabalhadores empregados formalmente.

Não e por falta de motivos que o setor de construção e o setor da economia brasileira que está mais otimista somente em 2011 já foram realizadas 314 mil contratações, e o setor não mostra muita preocupação com a crise internacional, o setor da construção divulgou nesta quinta-feira números recordes de emprego e a projeção de crescimento de +4,8% para 2011 e também projetou um bom maior ainda para o ano que vem com uma projeção de crescimento de +5,2% em 2012.

A projeção de crescimento e baseada no aumento do crédito imobiliário entre 30% e 40%, o Minha Casa, Minha Vida ainda terá milhares de unidades a serem entregues, nas obras de Infraestrutura e da Copa e das Olimpíadas que devem ser aceleradas e o ano de 2012, isto significa mais crescimento e empregos.

Toda esta pujança também e seguida pelo crescimento da luta dos trabalhadores da Construção principalmente da construção pesada e da montagem industrial, para se ter uma ideia todos os acordos coletivos na construção pesada deste ano, tiveram a recuperação da inflação e mais ganhos reais, sendo que os menores ganhos reais foram +1,3% e os maiores de +6,29%, ficando a media de ganhos reais em +3,05%.

 Os Pisos salariais dos Ajudantes e serventes não qualificados também ficaram acima das medias históricas, no passado o salário mínimo e que balizava majoritariamente estes pisos, agora no ultimo ano graças as greves, negociações e mobilizações em todo o pais o menor piso foi de R$ 560,00 em MT e o maior piso de R$ 968,00 em SP, sendo a media nacional de R$ 681,00, se compararmos isto com o salário mínimo nacional que e de R$ 545,00 a partir de Janeiro de 2011, podemos dizer que embora tenhamos muitas lutas pela frente estamos avançando mais que outras categorias. Quando vemos os pisos salariais dos Pedreiros e profissionais qualificados estes números ficam mais claros ainda o menor piso de Pedreiro ou Oficial foi de R$ 728,00 em MT o maior foi de R$ 1.179,90 no RJ sendo que a media nacional ficou em R$ 924,00, sou seja as lutas valeram a pena e vamos agora demonstra isto.

Novamente partindo de uma visão nacional ninguém se esquece das grandes greves do primeiro semestre deste ano no setor da construção, segundo avaliação ainda não concluída pois avaliamos somente 12 estados houveram mais de 50 grandes movimentos em todo o pais com greves longas de ate 28 dias ate greves curtas de 3 a 4 dias mas todas com muita participação, que envolveram mais de 580.000 trabalhadores, e tiveram como impacto mais de 60 milhões de horas/homems paralisadas, por tudo isto podemos dizer que este ano sindical foi do setor de construção principalmente da Construção pesada de infraestrutura.

A Fenatracop e a CNTIC participaram em dezenas destes movimentos através diretamente do seu Presidente e de e seus diretores e assessores, mas o mais importante foi a participação efetiva dos sindicatos e dos milhares de trabalhadores de base, que romperam as barreiras e não ficaram submetidos as forma arcaicas de gestão da mão de obra e ao limites sindicais e da estrutura arcaica da legislação trabalhista que o tempo todo tenta judicializar e criminalizar a luta sindical dos trabalhadores.

Mas também não poderíamos deixar de falar dos records negativos que ainda temos que superar no setor, continuamos aumentando o numero de acidentados em acidentes de trabalho no setor de construção , continuamos sendo os campeões da informalidade com em torno de 60% de trabalhadores informais e desprotegidos pela segurança social, ou seja dos 3.144.102 com carteira assinada que temos, em torno de 4.700.000 trabalhadores ainda trabalham sem carteira ou trabalhando de forma precária por conta própria no setor. Temos que combater as desigualdades entre as regiões do pais, pois quando focamos as regiões, fica claro que temos que aumentar os salários dos trabalhadores do Norte e Nordeste que ganham em torno de 38% menos na media que os salários dos trabalhadores do Sul e do Sudeste.

Com o Acordo Tripartite Nacional da Construção feito em Brasilia, chegamos a maturidade como categoria organizada e temos o primeiro conjunto de documentos reguladores nacionais sobre as condições de trabalho no setor, sendo que entre estes a previsão de criação e existencia de estruturas de organizações por local de trabalho nas obras e a maior vitoria da categoria.
Este foi o ano da Construção de um movimento sindical no setor da Construção, mais forte, nacional e organizado, podemos dizer que o ano de 2012 será muito mais animado, feliz ano novo para os trabalhadores da construção que lutam por melhores condições de trabalho e de salários.

Wimar Gomes dos Santos
Presidente da Fenatracop – Federação Nacional dos Trabalhadores nas Industrias da Construção Pesada.

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