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Banco de horas nunca!
quinta-feira, 16 de junho de 2011
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Nosso Sindicato nunca aceitou banco de horas. Apesar de termos base estadual, com um grande número de empresas, e duas Convenções Coletivas diferentes, nunca firmamos acordo de banco de horas.
Defendemos que o trabalhador, do transporte de valores ou da escolta armada, cumpra sua jornada legal, prevista em Lei ou estabelecida numa das Convenções. Em caso de fazer hora extra, nossa posição é clara: tem de ser paga como trabalho extraordinário.
O banco de horas pode ter (se é que tem) utilidade no setor produtivo ou em atividades que tenham picos muito altos. Mas esse não é nosso caso. Portanto, em nossa categoria, banco de horas seria pura e simplesmente explorar o trabalhador.
Mesmo assim, ou seja, não havendo banco previsto em Convenção e sabendo da posição firme do SindForte quanto a essa questão, existem empresas que inventam banco de horas por conta própria. Quando isso ocorre, o Sindicato vai pra cima.
Foi o que aconteceu em São José do Rio Preto, recentemente. A base local da Prosegur vinha impondo banco de horas. Os trabalhadores se rebelaram, chamaram o Sindicato, nós organizamos a paralisação e a empresa recuou, passando a praticar a jornada legal.
Em nossos boletins e site, de forma constante, avisamos o trabalhador para que não aceite banco de horas. E, estando o trabalhador bem informado, o patrão pensa duas vezes antes de cometer abusos.
Banco de horas quando? Nunca!
João Passos é presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Valores e Escolta Armada do Estado de São Paulo