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Convênio médico para a área da saúde
quarta-feira, 14 de maio de 2008
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Os empregados em estabelecimentos de serviços de saúde de Minas Gerais estão levando três importantes lutas no Estado: convênio médico para os 60 mil trabalhadores do setor, redução da jornada de trabalho dos técnicos e auxiliares de enfermagem e cesta básica.
O objetivo é incluir estes benefícios na convenção coletiva, que deveria ter sido assinada em fevereiro, mês da data-base. Também estamos reivindicando 20% (INPC mais 14,5% de aumento real) de reajuste salarial para a categoria.
Soa estranho às outras categorias profissionais que trabalhadores da área de saúde não tenham assistência médica. Mas essa é a mais pura verdade. Por isso, esta é a principal bandeira da campanha salarial. Como há cerca de 150 acordos coletivos, firmados entre os 16 sindicatos filiados à federação e empresas do setor, queremos agora pôr este item e mais a cesta básica na convenção coletiva para beneficiar toda a base.
Outro destaque importante da luta da categoria é a substituição da escala de 12 horas de trabalho por 36 horas de folga pela jornada de 30 horas semanais, beneficiando os técnicos e auxiliares de enfermagem.
O objetivo é melhorar as condições de vida da categoria de tal forma que os companheiros e companheiras tenham tempo para a família, para o lazer, para o estudo e para a qualificação profissional, pois o esquema 12 x 36 prejudica a saúde do trabalhador. É que, na verdade, quase ninguém descansa na folga. Muita gente tem outro emprego para aumentar a renda.
Apesar da nossa mobilização, as negociações estão difíceis em decorrência da intransigência dos patrões que menosprezam as negociações mas apostam no atraso. De toda a forma, vamos negociar por empresa se os patrões se mantiverem irredutíveis.
Rogério Fernandes, presidente da Federação dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Minas Gerais (FEESSEMG)