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Licença-maternidade: uma conquista social
terça-feira, 16 de setembro de 2008
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A ampliação da licença-maternidade de 120 para 180 dias é uma vitória da sociedade, não só das mulheres. Homens, governantes, empresários também ganham com o direito de a mãe passar mais tempo com seu filho recém-nascido.
É mais do que conhecido que o leite materno, nos primeiros meses de vida, diminui a quantidade e a intensidade de doenças, fortalece o vínculo entre mãe e filho, enfim, contribui com a formação de outra sociedade, com mais qualidade de vida e mais humanizada. Assim, a sociedade de hoje começa a olhar de outra forma para a sociedade do futuro, começa a redobrar suas atenções sobre seus cidadãos, a partir de seu nascimento.
Fica claro então, que a nova licença não traz novos custos (até porque a lei não cria encargos às empresas), mas benefícios para o empregador, que, por exemplo, passará a ver trabalhadoras faltarem menos para levar seus filhos ao médico porque tendem a adoecer menos.
Outra conseqüência positiva é que as trabalhadoras se sentirão valorizadas, reconhecidas, e, com isso, serão mais produtivas e comprometidas com sua atividade profissional. As empresas não terão nenhum tipo de perda em aderir ao programa.
Ganha também a saúde pública que terá menos gastos com a saúde infantil. Ganham ainda os pais em poder dividir esse momento especial com suas companheiras. O alcance da lei 11.770 é muito mais amplo do que se pensa.
Mônica Veloso é secretária geral do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região e secretária Nacional de Direitos Humanos da Força Sindical