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Movimento Outubro Rosa: uma ação para salvar vidas
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
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Poucos sabem, mas o movimento conhecido internacionalmente como Outubro Rosa teve início nos Estados Unidos, há quase 15 anos, e seu principal objetivo é chamar a atenção para a realidade do câncer de mama e a importância de obter um diagnóstico precoce para enfrentar a doença.
O movimento cresceu rapidamente em seu país de origem e no mundo inteiro. No início, nos EUA, alguns estados aderiram ao movimento e realizavam ações isoladas referentes ao câncer. No entanto, com a aprovação do Congresso Americano, outubro tornou-se o mês nacional da causa. No Brasil, a primeira iniciativa relacionada ao Outubro Rosa aconteceu em 2002, quando o Obelisco do Ibirapuera foi iluminado.
O mais importante nessa história é que o Outubro Rosa não parou de crescer. Governo, empresas e milhares de pessoas se mobilizam ao redor do mundo para chamar atenção ao problema. A iluminação em rosa de monumentos históricos de cada cidade tornou-se uma dessas ações, assim como corridas e correntes em redes sociais, onde o movimento vem tomando fôlego e crescendo cada vez mais, atingindo um público mais heterogêneo a cada ano.
Em Osasco, a Secretaria de Saúde e Coordenadoria da Mulher e Promoção da Igualdade Racial realizam na próxima quinta-feira, 16 de outubro, uma grande caminhada do Outubro Rosa, que já conta com a adesão de 400 mulheres. O Viaduto Metálico também permanecerá iluminado de rosa durante esse mês seguindo a tradição do movimento, ação realizada pela Secretaria e Prefeitura da cidade.
Agora, por que uma ação tão específica de preservação à vida é essencial para a população? Pois bem, esse é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. Quando diagnosticado e tratado precocemente, o prognóstico na maioria dos casos é bom. No entanto, no Brasil, as taxas de mortalidade ainda são muito altas devido o diagnóstico tardio da doença.
Por isso, o Sintrasp alerta mulheres e também homens, mesmos as incidências sendo menores nesse gênero, a realizarem frequentemente a mamografia e exames clínicos pelo menos uma vez por ano. É melhor prevenir, do que remediar!
Antonio Rodrigues (Toninho do Caps), vice-presidente do Sindicato dos Servidores de Osasco e Região (Sintrasp)