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Nenhum direito a menos
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
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Os brasileiros assistem estarrecidos, dia após dia, aos novos capítulos dos escândalos de corrupção nacional que parecem não ter mais fim. O rombo é grande e existe uma conta grande a ser paga. E o que é ainda mais inaceitável, é que o governo coloque essa conta nas costas dos trabalhadores.
O governo Dilma diz que vai economizar cerca de R$ 18 bilhões por ano com as medidas para modificar o acesso ao abono salarial PIS/PASEP, que é um 14º salário para os trabalhadores baixa renda; afixando o mínimo de 18 meses empregado para ter direito ao seguro-desemprego; mudando as regras para pensão por morte e o auxílio-doença, entre outras alterações em benefícios consagrados dos trabalhadores. A saída para o governo é enxugar os benefícios dos trabalhadores para compensar os desvios e roubos na Petrobras e BNDES.
"Nem que a vaca tussa vou tirar direito dos trabalhadores", havia afirmado Dilma no período de campanha. Mentiu.
Dizer que propostas como as MPs 664 e 665 e o veto ao reajuste a tabela do IR são saída para esta política de juros alto é que é conversa pra boi dormir. Vamos parar o Brasil dia 15 de março contra essas medidas desrespeitosas e onerosas aos trabalhadores e pelas bandeiras da pauta trabalhista, que não podem ser deixadas em segundo plano, como o Fim do Fator Previdenciário, a luta pela nova tabela do Imposto de Renda, Saúde 24 horas, aplicação da Convenção 158 da OIT, transporte digno, tarifa justa, luz e água com tarifa social, moradia e regularização fundiária.
Dia 15 de março. Ou a vaca para de tossir, ou o Brasil vai parar.
Clàudio Janta, presidente da Força Sindical-RS