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Ou o Brasil combate o rentismo, ou rentismo acaba com o desenvolvimento do Brasil

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

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Ou o Brasil combate o rentismo, ou rentismo acaba com o desenvolvimento do Brasil

Por: Sérgio Luiz Leite, Serginho

A solução para o relance da economia brasileira com a ultrapassagem da recessão reside onde hoje se verifica o maior paradoxo dos tempos atuais: no sistema financeiro.

É ali que se realizam, neste momento em que toda a sociedade sofre com a crise, em particular os trabalhadores, os maiores lucros da história do País.

O sistema financeiro e os bancos possuem, em tese, a função de realocar o excedente de riqueza que se concentra nos setores pujantes da economia para outros segmentos cujos próprios recursos financeiros são insuficientes para a realização da produção.

Cumprem, nessa medida, papel central na expansão ou retomada da atividade econômica em qualquer sociedade capitalista.

Na prática, no entanto, os bancos atuam tão somente como empresas maximizadoras de lucros e verdadeiros sorvedores dos recursos da população. Uma vez recolhido o dinheiro, seu entesouramento é premiado pelas maiores taxas de juros do planeta, tornando-se mais rentável dentro dos cofres das instituições do que em circulação na sociedade. É o que se chama de rentismo.  

Expressão maior deste rentismo se apresenta trimestralmente na forma de divulgação dos lucros dos bancos que atuam no país.
Em 2015, o Itaú obteve um lucro de R$ 23,8 bilhões, uma elevação de 15,6% em relação ao ano anterior. Segundo a Consultoria Economática, foi o maior lucro anual alcançado por um banco brasileiro em toda a história.

O lucro líquido ajustado do Bradesco em 2015 foi de R$ 17,8 bilhões, o segundo maior da história entre bancos no país, inferior apenas ao lucro do Itaú em 2014, de R$ 20,6 bilhões. O lucro do Santander, por sua vez, cresceu 13,2% em 2015, atingindo os R$ 6,6 bilhões.
Não parecem ser números referentes a um setor que atua na economia brasileira em crise. Infelizmente, retratam uma peculiar realidade. Nesta mesma economia em crise, o faturamento da indústria despencou 8,8% em 2015, produto do recuo de 8,3% na produção industrial.

A desaceleração começou a se apresentar na agricultura e se aprofundar na construção civil, no comércio e nos serviços. Soma-se a este cenário a inflação elevada, o crédito escasso e caro, com altas taxas de juros, e o ajuste fiscal conduzido pelo governo. O resultado combina estagnação da atividade econômica produtiva com elevação do desemprego e redução da massa salarial.

Entretanto, os lucros recordes dos bancos foram impulsionados pelas receitas com Títulos e Valores Mobiliários, reflexo das sucessivas elevações na Taxa Selic desde 2013. Como se sabe, os bancos possuem aproximadamente 1/3 dos títulos da dívida pública federal. Para eles, quanto mais juros, melhor.

Individualmente, os resultados deste movimento variam conforme a composição da carteira de cada banco, que na conjuntura atual também foram beneficiados pela alta nos índices de preços e pela desvalorização cambial. Por um lado, lucram com o aumento das taxas de juros, e, por outro, lucram inclusive com o descontrole inflacionário, tendo em vista que crescente parcela dos títulos da dívida pública é corrigida por índices de preços.

Ou seja, os bancos apenas lucram.

Não há, assim, cenário desfavorável para o sistema financeiro, a despeito da queda no desempenho do conjunto da economia brasileira. O rentismo não está disposto a diminuir suas margens de lucro disponibilizando crédito a baixo custo para financiar a retomada do consumo, da produção e do crescimento econômico.

Nossa luta continuará no sentido de buscar mudanças na política econômica, redução das taxas de juros, a taxação das grandes fortunas, com o objetivo de retomar o crescimento econômico com manutenção de mais e melhores emprego.

Para ser efetiva e ter foco no centro do problema, nossa luta deve avançar no combate ao rentismo do sistema financeiro, que suga os recursos de toda sociedade e não cumpre sua função mais fundamental como instrumento de financiamento da atividade produtiva geradora de emprego e renda.

Sem isso, o sistema atual que fecha empresas às centenas, abate empregos aos milhares e prejudica os brasileiros ao milhões irá se perpetuar e comprometer, em definitivo, o desenvolvimento nacional.

Sergio Luiz Leite,
Presidente da FEQUIMFAR e
1º secretário da Força Sindical

 

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