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O Auditório da sede da Força Sindical e do Sindicato dos Metalúrgicos SP e Mogi, recebeu na tarde desta o 10º Seminário da Federação Interestadual dos Propagandistas, presidido por Luis Marcelo Ferreira. Estavam presentes na abertura do evento diversas lideranças de vários estados, entre eles, Amazonas, Alagoas, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. A direção nacional da Força Sindical estava representada pelo vice-presidente da Central, Sergio Luiz Leite; o secretário-geral, João Carlos Gonçalves (Juruna) e o secretário de Relações Sindicais, Geraldino dos Santos Silva. O presidente da Força Sindical SP, Danilo Pereira da Silva e o coordenador da Regional Campinas, Carlos Ferreira, também estava na abertura do encontro. O evento será realizado nos dias 16, 17 e 18 de outubro e faz parte das atividades para comemorar os 10 anos da Federação.
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William: É coisa de preto, né?
sexta-feira, 10 de novembro de 2017
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O tempo passa, mas não adianta, os racistas não se emendam, continuam praticando discriminações e preconceitos. Fingem civilidade com os negros, contudo não suportam a convivência com a diferença da cor da pele. De repente, num instante qualquer, o caráter do racista evidencia a essência do comportamento habitual.
Desta vez, nesse mês da Consciência Negra, a imprudência é do jornalista William Waack, do Jornal da Globo, que num vídeo verbaliza seu racismo, displicente e tão comum, como se estivesse em círculos confidenciais.
Sim, William, é coisa de preto!
Viver por cerca de 350 anos no regime da escravidão no Brasil e, mesmo após a libertação dos escravos, continua sendo coisa de preto permanecer na base da pirâmide social;
Ser preterido pela falta de oportunidades dificultando a valorização socioeconômica, restringindo acessos na sociedade e mercado de trabalho;
Conseguir emprego e, na maioria das vezes, atuar nas piores funções profissionais, obtendo os piores salários, sendo a mulher negra maior vítima de todo esse conjunto de adversidades;
Lutar em dobro, se difícil para todos, para o negro é muito mais difícil, tem de enfrentar discriminações e superar o racismo do cotidiano;
Ter reconhecimento profissional, ter sucesso, dinheiro, ser economicamente bem-sucedido, no entanto socialmente alocado, num convívio superficial.
Não importa a origem ideológica, de esquerda, centro ou de direita. Golpista ou não, racista é racista.
Uns são politicamente corretos, outros francos, e há os que tentam apenas disfarçar. Mas é tarefa difícil, não conseguem!
William, o Jornal da Globo está terminando. Boa noite.
Francisco Quintino,
Presidente do Sindicato dos Químicos de Rio Claro,
Presidente do INSPIR pela Força Sindical (Instituto Sindical Interamericano pela Igualdade Racial) e coordenador do departamento de promoção da igualdade racial da FEQUIMFAR